"O que é que se encontra no início? O jardim ou o jardineiro? É o jardineiro. Havendo um jardineiro, mais cedo ou mais tarde um jardim aparecerá. Mas, havendo um jardim sem jardineiro, mais cedo ou mais tarde ele desaparecerá. O que é um jardineiro? Uma pessoa cujo pensamento está cheio de jardins. O que faz um jardim são os pensamentos do jardineiro. O que faz um povo são os pensamentos daqueles que o compõem." (Rubem Alves)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

CEARÁ: 15.000 ANIMAIS RECOLHIDOS DAS ESTRADAS E RODOVIAS EM 2011

Eles causaram 143 acidentes neste ano em vias federais, deixando 47 feridos e três mortos

Por dia, 50 animais foram recolhidos das rodovias estaduais e federais cearenses neste ano. A média representa 15.491 bichos retirados de circulação nos últimos 11 meses. Eles fugiram das propriedades onde viviam ou sofreram o abandono dos donos. Vagaram pelas vias e colocaram em risco a vida de motoristas e pedestres. Em alguns casos, protagonizaram tragédias.

Só o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) capturou 13.372 animais nas CEs até novembro. Cavalos, bois, jumentos e outras espécies de grande porte foram encaminhadas aos 13 currais mantidos pelo órgão (ver mapa), onde ficam dez dias e só saem mediante pagamento de multa (R$ 120,81), taxas de hospedagem (R$ 24,18/dia) e exames (R$ 100) por cabeça.

Já a Polícia Rodoviária Federal (PRF) recolheu 2.119 bichos desde o começo do ano. Como não dispõe de espaço próprio para mantê-los, encaminha-os à prefeitura mais próxima de onde foram encontrados. É a gestão municipal quem decide o futuro deles. Em 2010, foram 2.104 animais apreendidos.

Se o resgate não acontecer no período estabelecido pelo Detran, o bicho segue para uma fazenda do Estado em Santa Quitéria, município do Sertão Central. Permanece mais dez dias lá. Quando o dono ainda assim não aparece, o animal é doado a entidades públicas (se tiver serventia alimentar) ou associações agrícolas (se tiver serventia de trabalho).

Ano passado, o Detran apanhou 19.243 animais. Muitos chegam doentes, cegos e com membros quebrados. “Está menor neste ano porque intensificamos as apreensões. Quem já pagou multa uma vez, não quer pagar de novo e toma mais cuidado”, explica o gerente do núcleo supervisor das regionais do Detran, João Carlos Macedo.

Em multas e diárias, o Estado arrecadou R$ 129 mil neste ano. Foram R$ 184 mil no ano passado. O dinheiro é revertido para a manutenção dos currais. As CEs 060 e 085 são consideradas as mais perigosas. “Temos operações diárias. Mas, às vezes, os proprietários dificultam a apreensão”, cita o comandante da PRE, coronel Túlio Studart.

Há relatos de trabalhos realizados por fiscais do Detran somente sob escolta policial. São comuns ameaças de donos de animais na iminência da apreensão. Eles chegam a utilizar armas de fogo. Roubos também já aconteceram tanto nos currais quanto na fazenda, que abriga nove mil cabeças. Em ambas as situações, um BO é registrado.

ENTENDA A NOTÍCIA

Se não forem retirados de circulação, os animais fujões ou abandonados pelos proprietários podem atacar estranhos e, principalmente, gerar acidentes. Denúncias podem ser feitas às centrais do Detran e da Ciops.

SAIBA MAIS

Até 2008, era do Departamento de Edificações e Rodovias (DER) a obrigação de retirar os animais. Por isso, quatro currais ainda funcionam em sedes do DER.

Dos 13 mil bichos recolhidos pelo Detran neste ano, 1.128 foram doados e 712 resgatados pelos donos.

Em 2010, 119 acidentes com animais aconteceram nas CEs. Foram 11 mortes e 60 feridos. Ainda não há dados de 2011.

DICAS


1) Atente às placas indicativas de animais na via. Elas estão lá porque já devem ter sido registrados acidentes ou a passagem dos bichos é constante. Redobre o cuidado na direção de 5h às 8 horas e de 17h às 22 horas. Esse é o período em que os animais mais aparecem.

2) Trechos de mata descampada ou densa demais também merecem atenção. Os locais com mais arbustos dificultam a visualização imediata dos bichos.

3) Assim que avistar um animal na pista, observe o entorno. Atrás do primeiro bicho podem vir outros.

4) Diante do animal, não desvie tentando adivinhar para que lado ele irá. A reação do bicho é sempre imprevisível. Apenas reduza a velocidade para o mínimo possível da via, baixe os faróis para não ofuscar o animal, tente afugentá-lo com a buzina e mantenha distância para ele poder sair tranquilamente.

5) Numa batida inevitável, avalie o tamanho do animal. Se for pequeno, tente desviar sem frear nem girar o volante de foma brusca. Se não puder desviar, segure com firmeza para manter o carro alinhado. Se o bicho for grande, tente desviar só pela direita e se o acostamento ou a área ao lado da estrada estiver sem árvores ou objetos nos quais o carro possa bater.

6) Uma vez fora da pista e ainda em movimento, não tente voltar. Há risco de o carro tombar. Tente não bater de frente, já que a força do impacto pode jogar o animal no meio do parabrisa. Lembre-se: o cinto de segurança pode salvar sua vida.

Fonte: comunidade.bemsimples.com/carros/ w/ carros/ Como-dirigir-quando-ha-animais-na-pista.aspx

Com informações do Jornal O POVO.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

MOBILIDADE URBANA: COLÔMBIA INAUGURA PRIMEIRAS ESCADAS ROLANTES

A pequena povoação de Las Independencias I, localizada nas colinas de Medellin, a segunda maior cidade da Colombia, entra para a história: construiu a maior escadaria rolante do mundo ao ar livre.
Da autoria de uma empresa chinesa, o projeto de custou mais de 4 milhões de euros e é
já considerado um exemplo de mobilidade urbana.
Para uma moradora que teve oportunidade de testar a nova obra " é maravilhoso. Um sonho tornado realidade".

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

CEARÁ: TRÂNSITO VIOLENTO NO FERIADO DE NATAL


Pelo menos 12 pessoas morreram e 82 ficaram feridas em 79 acidentes registrados nas rodovias estaduais e nas federais que cortam o Ceará, durante os três dias de operação do feriado do Natal. Os números são dos balanços das polícias rodoviária Estadual (PRE) e Federal (PRF).

Só nas CEs, a PRE contabilizou, entre as 18h da sexta (23) e as 6h da manhã desta segunda-feira (26), 35 acidentes, com 42 pessoas feridas e 10 vítimas fatais. Só nas últimas 24 horas, foram 17 acidentes, com 24 feridos e 5 mortes.

Fatais nas CEs

Uma dessas vítimas morreu no km 13 da CE-350, em Aquiraz, na Região Metropolitana. Sílvio César Simões Moura, de 43 anos, faleceu após perder o controle e capotar o veículo que conduzia por volta das 2h30. Segundo a PRE, ele não usava cinto de segurança. Outra pessoa também ficou ferida.

Ainda na CE-350, km 4, em Pacatuba, também na Região Metropolitana, a colisão entre dois carros deixou os dois condutores mortos por volta das 19h30. As vítimas foram identificados como Heráclito Cavalcante Mendes, de idade não divulgada, e Cícero de Brito Santigo, de 40 anos.

As outras duas vítimas fatais morreram na CE-168, no km 51, em Itapipoca, na região Norte do Estado. A colisão entre um carro e uma motocicleta deixou o motociclista José Alex da Silva Mota, 22, e a garupeira, Francisca Luane Mota, 17, mortos. Ambos não usavam capacete, e o condutor não era habilitado.

BRs

Só nas BRs que cortam o Ceará, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou, da sexta (23) até as 12h desta segunda-feira (26), 44 acidentes, com 40 pessoas feridas e duas mortes. No plantão do domingo (25), foram 10 acidentes, com 8 feridos e nenhuma vítima fatal.

A PRF lembra que a operação de Natal nas rodovias federais que cortam o Estado só acaba a meia-noite desta segunda-feira (26). Diante disso, os números de acidentes nas BRs podem ser maiores. Apesar de ainda não ter finalizado a operação, a PRF já avalia o resultado como insatisfatório.

Com informações do Portal Jangadeiro Online.

PLACA COM AVISO DE RADAR DEIXA DE SER OBRIGATÓRIA

Os órgãos e entidades de trânsito não estão mais obrigados a implantar sinalização indicando a presença de medidores de velocidade. Pela resolução nº 396/2011 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), em vigor desde a última quinta-feira, 22 de dezembro, as placas de alerta para os radares deixam de ser obrigatórias em todo o País.
Desse modo, caberá ao condutor usuário de determinada via, manter a velocidade regulamentada (e sinalizada) para aquele trecho. Onde não houver sinalização regulamentar de velocidade, os limites máximos devem obedecer ao disposto no art. 61 do Código de Trânsito Brasileiro (o "CTB") - transcrito abaixo, para facilitar o entendimento:
"Art. 61 do CTB. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito.
§ 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:
I - nas vias urbanas:
a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:
b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;
II - nas vias rurais:
a) nas rodovias:
1) 110 (cento e dez) quilômetros por hora para automóveis, camionetas e motocicletas; (Redação dada pela Lei nº 10.830, de 2003)
2) noventa quilômetros por hora, para ônibus e microônibus;
3) oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos;
b) nas estradas, sessenta quilômetros por hora.
§ 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via poderá regulamentar, por meio de sinalização, velocidades superiores ou inferiores àquelas estabelecidas no parágrafo anterior".
Assista vídeo veiculado no Jornal Globo News:

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL!!

Postagem dedicada a todos os amigos que acessam o blog. Vale a pena ver o vídeo!



Música gravada com músicos dos 4 cantos do país, integrante do DVD exclusivo da Luigi Bertolli, 4 Cantos.

Direção: Betão Aguiar
Produção Musical: Betão Aguiar e Chico Salem
Direção de Fotografia e Câmera: Arthur Roessle e Carina Zaratin Direção de Produção: Mara Zeyn
Roteiro e Montagem: Haná Vaisman
Assistente de Montagem: Cristian Bueno
3ª Câmera e Still: Samuel Macedo
Técnico de som Direto: Felipe Magalhães
Músicas Mixadas por: Gustavo Lenza no Estúdio Navegantes / SP Masterizado por: Carlinhos Freitas no Classic Master / SP
Gravado por: Felipe Magalhães e Chico Salem - Unidade Móvel Nagoma
Assistente de gravação: Silvio Carreira
Correção de Cor: Marco Del Fiol
Coordenação de Finalização: Milena Machado

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

MINISTÉRIO DAS CIDADES E DENATRAN LANÇAM CAMPANHA NACIONAL DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO

Campanha “Bebida e direção. O efeito do álcool passa, a culpa fica para sempre” visa a conscientização da sociedade sobre álcool e direção


Atualmente, meio milhão de pessoas são feridas em acidentes e mais quatro pessoas morrem por hora vítimas em acidentes nas ruas e estradas do país, totalizando mais de 40 mil vítimas fatais por ano. Neste cenário, foi criado o PARADA – Pacto Nacional pela Redução de Acidentes, buscando o engajamento de setores do Governo e da sociedade como aliados na redução de acidentes e da violência no trânsito, aumentando a capacidade de multiplicação das ações e mensagens de conscientização na sociedade.

Para evitar que mais vidas sejam perdidas, o Ministério das Cidades, por meio do Departamento Nacional de Trânsito – Denatran, lançou na tarde desta segunda-feira (13) uma ampla campanha de conscientização dirigida a todos os segmentos da sociedade, onde as pessoas são orientadas a não dirigir depois de consumir qualquer quantidade de bebida alcoólica. As peças publicitárias da campanha chamam atenção para o elevado número de mortos e feridos que, na maioria das vezes, ficam com graves seqüelas em conseqüência do ato irresponsável de quem bebe e assume o volante de um veículo.

Norteada pelo conceito “Bebida e direção. O efeito do álcool passa, a culpa fica para sempre”, a campanha mostra que uma das piores formas de punição para quem causa uma tragédia depois de dirigir sob o efeito do álcool é a dor da culpa. Além de sensibilizar, também é preciso conscientizar a sociedade sobre a urgente necessidade de uma mudança de comportamento em relação ao hábito de dirigir depois de beber.

Ao lançar a campanha, o Ministro das Cidades, Mário Negromonte, disse que considera a função de promover campanhas para conscientização de motoristas dos riscos da direção como uma das mais importantes da pasta. “Um carro pode ser uma arma. Um descuido na direção pode gerar conseqüências para o resto da vida. Quando a consciência aumenta, os acidentes diminuem”, afirmou. Ele também ressaltou a importância da opção do motorista, de sua responsabilidade e o risco que ele corre ao assumir a direção após beber durante as festas. “Bebida e direção não combinam ou são uma combinação extremamente perigosa”, enfatizou.

Durante a cerimônia, que também marcou o lançamento da Operação Rodovida, ação integrada entre as Polícias Rodoviária Federal e Estaduais com a participação dos Municípios visando à Redução da Violência no Trânsito, foram apresentados ao público presente os três filmes referentes à Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes de Trânsito do Ministério das Cidades. “Estamos trazendo para a reflexão do motorista que o efeito do álcool passa e a culpa fica para sempre. Com essa conscientização, esperamos que a campanha produza resultados ainda mais positivos do que nas que temos implementado ao longo desse ano”, enfatizou o Ministro.

Negromonte ainda garantiu que estão sendo unidos esforços dos Ministérios das Cidades, da Justiça, dos Transportes, da Saúde e a Polícia Rodoviária Federal, “mostrando que o Governo Federal não medirá esforços e fará tudo o que estiver ao seu alcance para cumprir com a sua parte nessa luta pela diminuição das mortes no trânsito”.

Estiveram presentes na cerimônia o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o Secretário Executivo da Casa Civil, Beto Vasconcelos, a Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, O Secretário Executivo Substituto do Ministério dos Transportes, Marcelo Perrupato, o chefe de gabinete da Secretaria de Vigilância em Saúde, Marcus Quito, a Diretora-Geral da Polícia Rodoviária Federal, Maria Alice, e o Diretor do Denatran, Júlio Arcoverde.

Campanhas de trânsito

O Ministério das Cidades, por meio do Denatran, tem se empenhado em reduzir os números de acidentes de trânsito, integrando ações, campanhas e programas educativos voltados para a conscientização da sociedade acerca da mudança de atitude no trânsito. Dentro da proposta do PARADA, em abril de 2011 foi realizada a campanha “Pare e Pense”. Voltada para o feriado da Semana Santa, apresentou resultados significativos, reduzindo os acidentes em 7% em comparação com o Carnaval, e diminuindo o número de feridos de 2.441 para 2.274. Em junho, durante o feriado de Corpus Christi, o número de óbitos reduziu em 35% em relação ao mesmo período do ano passado e os acidentes tiveram queda de 5%.

A campanha “Semana Nacional do Trânsito”, lançada em setembro, contribuiu para reduzir o número de mortes nas rodovias federais em 27%. O foco da comunicação era fazer com que a fiscalização e as regras de trânsito fossem percebidas como algo benéfico para toda a sociedade.

O Ministério das Cidades também promoverá, em janeiro, uma campanha para redução de acidentes com motocicletas. A preocupação, nesse caso, é com a vertiginosa expansão da frota, que já passa de 18 mil motos, o que representa quase 26% do total da frota de veículos no país.

Por se tratar de um grande esforço de comunicação, é de suma importância que todos participem dessa grande PARADA pela vida contra todos os acidentes causados por motoristas alcoolizados e irresponsáveis. Faça você também a sua parte. Promova, reproduza, compartilhe e divulgue essa campanha. Muitas vidas poderão ser salvas nas estradas e ruas de todo o Brasil, inclusive a sua.

Fonte: Ministério das Cidades

Clique aqui para ver as peças da Campanha

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

PL QUE INSTITUI MATÉRIA DE EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO RECEBE PARECER PELA APROVAÇÃO


O Projeto de Lei (PL 2742/2008) de autoria do Deputado Lázaro Botelho (PP-TO), que acrescenta à Lei nº 9.394, de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, o art. 26-B, para dispor sobre o conteúdo programático da educação para o trânsito no ensino fundamental, médio e profissional, recebeu parecer favorável do relator Deputado Hugo Leal e deverá entrar em votação na comissão de Viação e Transportes da Câmara dos deputados, na próxima sessão ordinária, no mês de fevereiro de 2012, quando a Câmara retornar às atividades após o recesso.

O PL 2742/2008 acrescenta ainda parágrafos ao art. 147 da Lei nº 9.503, de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre os exames escritos de legislação de trânsito e de noções de primeiros socorros exigidos para os candidatos à habilitação.

A Educação para o Trânsito é matéria exclusiva de um dos capítulos do Código de Trânsito Brasileiro, constituindo um avanço considerável em direção ao aperfeiçoamento constante dos condutores de veículos no País.

Para o relator Hugo leal a proposta apresentada no PL nº 2.742, de 2008, de acrescentar o art. 26-B à Lei nº 9.394/96 que “Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”, para dispor sobre o conteúdo programático da educação para o trânsito no ensino fundamental, médio e profissional, mostra-se em sintonia com os objetivos do Código de Trânsito Brasileiro, além de ser muito objetiva e sugere alterações no art. 147 do Código de Trânsito Brasileiro, propondo a dispensa do exame escrito sobre legislação de trânsito e noções de primeiros socorros para os candidatos à habilitação que tenham sido aprovados, nessas matérias, em cursos dos estabelecimentos de ensino médio e profissional conveniados com os órgãos de trânsito.

“Essa medida, a nosso ver, pode ser perfeitamente possível e proveitosa, uma vez que os estabelecimentos de ensino médio e profissionalizante têm condição de equiparar-se em termos didático-pedagógicos aos Centros de Formação de Condutores – CFC – de classificação A, ou seja, aqueles voltados apenas ao ensino teórico-técnico, inclusive no atendimento das demais exigências da Resolução nº 74/98 do CONTRAN para os CFC quanto à segurança, conforto e higiene” disse o relator, acrescentando que, “em relação ao corpo de instrutores, os professores do ensino médio e do ensino profissionalizante da rede pública e privada de ensino estão, seguramente, aptos a qualificar-se para ministrar as aulas teóricas, uma vez que possuem melhor nível de escolaridade e domínio da didática. Contudo, isso não os deve dispensar de ter formação especializada em educação para o trânsito, nos moldes exigidos pelo CONTRAN”.

Hugo Leal relata ainda que. no que diz respeito à carga horária, pode-se presumir que um estudante que tiver uma única aula semanal da disciplina “educação para o trânsito” terá acumulado, ao final de três anos, 100 horas-aulas dessa matéria, o que é mais do que o dobro ministrado atualmente nos CFCs.

Diante dessas condições, o principal ponto a ser reparado no projeto é quanto ao exame específico para os concludentes do ensino médio e profissionalizante, previsto no § 6º proposto para o art. 147 do Código de Trânsito Brasileiro. O processo mereceria ser convenientemente ajustado e simplificado, de forma que os alunos aprovados em disciplina de educação para o trânsito com frequência comprovada nesse curso igual ou superior a 70 horas-aulas fossem dispensados apenas de cursar as aulas de instrução teórico-técnica aplicadas pelos CFCs. Contudo, seriam submetidos ao mesmo exame dos demais candidatos à habilitação.

Deve-se também fixar que essa dispensa das aulas nos CFCs só será possível dentro de um período máximo de doze meses, após a conclusão do ensino médio ou profissionalizante, e os alunos desses cursos que fossem reprovados nos exames de habilitação teriam de matricular-se em um CFC, para reiniciar o processo.

Para Lázaro Botelho, as mudanças sugeridas são importantes e veio melhorar o Projeto. “O Deputado Hugo Leal é muito competente e um profundo conhecedor das matérias relacionadas ao trânsito, tivemos a felicidade de tê-lo como relator desse projeto”. Disse acrescentando que “os candidatos à primeira carteira de habilitação que esteja cursando o ensino regular vai ser o grande beneficiário deste projeto que, além de melhorar o aprendizado com relação ao trânsito e simplificar o processo de retirada da habilitação, vai representar economia na hora de pagar as custas do processo”. Concluiu.

Fonte: surgiu.com.br

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

PREFEITURA DE FORTALEZA REFORÇA AS AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO


A Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), com o apoio da Guarda Municipal de Fortaleza e da Polícia Militar, voltou a realizar blitzes para reforçar a fiscalização de trânsito em Fortaleza. A primeira ação aconteceu na manhã de hoje (6), na Av. Presidente Castelo Branco. Esta operação passará a integrar as atividades da AMC e serão realizadas diariamente em diversos pontos da cidade.

Bairros e vias com o maior índice de autuações, ocorrências e acidentes serão contemplados. A Divisão de Operação e Fiscalização da AMC identificou os pontos mais críticos e, por meio da fiscalização fixa, objetiva reduzir as estatísticas. Um fator importante para a conscientização dos motoristas que forem fiscalizados será a entrega de material informativo. A Divisão de Educação da AMC elaborou um material com foco especial nessas ações para atingir principalmente os motociclistas. Além do caráter educativo, a blitz terá o formato padrão: os veículos são encaminhados para o corredor de fiscalização onde são checados itens como documentação e equipamentos. Para o caso de apreensão do veículo, a operação conta com o apoio de dois reboques.

Desde 2009, a AMC parou de realizar esse tipo de operação por conta própria, passando a atuar como apoio em abordagens do Detran e Polícia Rodoviária Estadual. Um dos motivos foi o aumento de demandas atendidas pela AMC, ocasionado pelo crescimento acelerado da frota e pela realização de diversas obras. Com a evolução da cidade, o número de agentes de trânsito passou a ser insuficiente para realizar ações fixas e a atual diretoria priorizou a fiscalização por meio de rotas, pois elas atingem uma parcela maior da população.

Com o reforço no efetivo, após a contratação de mais 60 agentes em maio deste ano, a AMC passou a contar com um total de aproximadamente 390 agentes. O efetivo atual possibilitou a retomada das atividades fixas, que serão ampliadas também para o controle de tráfego e monitoramento de alguns cruzamentos nos principais corredores de Fortaleza. “Essas atividades serão ampliadas até o final deste ano, pois novos 40 agentes, os últimos convocados do concurso de 2008, já estão em treinamento na AMC”, garante o presidente da órgão, Fernando Bezerra.

Fonte: Prefeitura Municipal de Fortaleza

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

CRÔNICAS DE MORTES ANUNCIADAS E A "SURDOCEGUEIRA" ESPONTÂNEA


Não cultivo o hábito de postar notícias particularizando acidente de trânsito(1) , até porque, caso resolvesse fazê-lo, me seria bastante dificultoso selecionar, no trágico universo diário das mortes no trânsito, quais as mais relevantes (as “mais trágicas” ou as “mais sanguinolentas”).

Chamou-me a atenção, todavia, a reação de alguns internautas diante do link disponibilizado(2) no Facebook (3) por um dos sites regionais de notícia do Sertão Central cearense. A reportagem geradora de controvérsia trata acerca de “acidente de trânsito” registrado na rodovia CE 040, no limite entre os municípios de Fortaleza e Eusébio, resultando em três mortes e em mais duas pessoas lesionadas. A notícia foi destacada pelos sites regionais tendo em vista que duas das vítimas fatais residiam em Quixadá, no interior do estado.

SÍNTESE DA NOTÍCIA

“Três mulheres morreram, na tarde deste domingo, dia 04, após a colisão de um carro de passeio com um poste na CE-040. O acidente ocorreu por volta das 14h30 nas proximidades do km 12, município de Eusébio, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o motorista do veículo trafegava em alta velocidade, quando perdeu o controle e bateu no poste, partindo o carro ao meio. Com a batida, as três jovens que estavam no banco traseiro morreram”.

O título da reportagem: “DUAS JOVENS DE QUIXADÁ MORREM EM ACIDENTE”.

SÍNTESE DAS REAÇÕES

“Me perdoe, mas não acho que o Face seja para estar divulgando este tipo de noticia, está se tornando algo triste, pra baixo... esse não é o objetivo! É para contatos, amizades... divulgação de coisas boas, cultura... mas é minha opinião..” (usuário[a] "a");

“A minha também, concordo, a gente abre o Face para se divertir e trocar carinho com os amigos, mas agora só nos deparamos com tristezas. Onde podemos sorrir um pouco? Nos sentir felizes por um momento?” (usuário[a] "b");

“A vida da gente já é tão cheia de notícias ruins, jornais sensacionalistas... entro no Face, na maioria das vezes, pra jogar conversa fora e fazer muitas brincadeiras. Desopilar.” (usuário[a] "c").

Sem me aprofundar em uma discussão quanto ao mérito de manchetes (e notícias) divulgadas e exploradas com o propósito maior de emocionar ou escandalizar (pois é isso que se busca mediante o censurado “sensacionalismo”!), tais protestos me remetem a um trecho do livro Trânsito no Brasil: ..., no ponto onde abordo a “lamentável dicotomia entre a morte no atacado (sistema de tráfego aéreo) e a morte no varejo (trânsito terrestre)” para consignar que “o caos terrestre urge providências”.

As "mortes no varejo", uma centena delas, em média, registradas diariamente no trânsito brasileiro nos tornaram apáticos, insensíveis, a ponto de simplesmente as considerarmos tragédias inevitáveis e, por isso mesmo, imperceptíveis? Não justificariam elas as nossas atenções...(4)

Dentre as medidas reclamadas, reputo como das mais urgentes a realização de debate realístico e permanente sobre os acidentes (ou contingentes) de trânsito, promovendo-se análise criteriosa acerca das suas causas e das suas consequências (tanto para o indivíduo, quanto para a coletividade).

Compreendo que existe certo temor de que resistências como essas (observadas no Facebook )[5] possam ocorrer (6). Ademais, no Brasil convencionou-se que verdades desagradáveis devem ser transmitidas com bastante sutileza; mensagens publicitárias que se propõem educativas não podem mostrar e/ou dizer determinadas “verdades inconvenientes”.

Sem nenhuma pretensão de imitar o ex-vice presidente americano, Al Gore (protagonista do documentário “An Inconvenient Truth” , EUA, 2006 [7]), de caso pensado, entretanto, concluo o texto com três delas:

NÃO "MORREM" PESSOAS NO TRÂNSITO. PESSOAS SÃO ASSASSINADAS NO TRÂNSITO!

À LUZ DA PRIMEIRA VERDADE INCONVENIENTE, EXSURGE-SE A SEGUNDA: AS MORTES CAUSADAS POR MOTORISTAS EMBRIAGADOS SÃO NADA MAIS DO QUE O ENCONTRO DO NECESSÁRIO COM O POSSÍVEL, OU SEJA, UM FATO CONTINGENTE: UM CONTINGENTE DE TRÂNSITO . (8)

POR FIM, FECHAR-SE À REALIDADE NÃO FAZ COM QUE ELA DEIXE DE EXISTIR. AO CONTRÁRIO, IMPLICA NA PERDA DE UMA BOA OPORTUNIDADE PARA, SE FOR O CASO, ENFRENTÁ-LA E TRANSMUDÁ-LA. SOMOS, SIMULTANEAMENTE, VIRTUAIS VÍTIMAS E POTENCIAIS ALGOZES NO TRÂNSITO.


1. Utilizo no texto essa expressão por ser a mais recorrente e, nesse sentido, mais facilmente compreensível por aqueles que não são profissionais do trânsito. Friso, todavia, a imperatividade de se analisar a proposição do Ilustre Presidente da ABPTRAN - Associação Brasileira de Profissionais do Trânsito e Coordenador dos Cursos de Pós-graduação do CEAT - Centro de Estudos Avançados e Treinamento / Trânsito, Julyver Modesto de Araujo, o qual sugere uma nova visão do que se convencionou denominar como acidente de trânsito, com o objetivo de transmitir a ideia de que ele pode ser evitado, por ser um fato que não é absolutamente necessário, mas contingente. A proposta de se utilizar a expressão CONTINGENTE DE TRÂNSITO encontra-se justificada no artigo que pode, e deve, ser lido clicando aqui.

2. Em 05 de dezembro de 2011.

3. A propalada "rede social" que, pressuponho, é conhecida de todos e que - conforme a autodescrição disponível em sua página inicial - é "destinada a reunir pessoas a seus amigos e àqueles com quem trabalham, estudam e convivem".

4. Salvo quando nos atingem diretamente?

5. Importante se frisar que no Facebook os usuários dispõem apenas das opções CURTIR e COMENTAR. A opção NÃO CURTIR (ou REPUDIAR) inexiste, o que, porém, não impede que uma pessoa discordante quanto a um determinado conteúdo possa expressar seu descontentamento - um “NÃO CURTIR” - no campo destinado aos comentários (como, aliás, fizeram os usuários que divergiram da publicação a respeito das mortes das jovens quixadaenses).

6. E, efetivamente, elas ocorrem!

7. No Brasil, lançado com o título “Uma Verdade Inconveniente”.

8. Posição do respeitável doutrinador Julyver Modesto de Araujo, exarada no artigo já mencionado e com a qual concordo in totum.

AMC PROMOVE AÇÃO EDUCATIVA


Fazendo um contraponto à última postagem que realizara no blog, posto agora notícia
a respeito de ação educativa promovida pela AMC de Fortaleza. Trata-se de uma iniciativa bem interessante que, por certo, foi idealizada pelos execelentes profissionais vinculados ao setor de educação daquela entidade de trânsito (dentre eles minha amiga Geovana Brandão e o amigo João Kelber). Segue a notícia:

Bandeirada pela consciência e pela necessidade de tentar conter o crescimento de estatísticas funestas, no trânsito da Capital. Motociclistas que passavam por Messejana, nesse domingo, tiveram um bom motivo para parar diante de um sinal dos agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC).

O órgão realizou a terceira Bandeirada do Motociclista, com a entrega de kits e o fornecimento de orientações àqueles que se configuram nas maiores vítimas em acidentes de trânsito entre condutores de veículos automotores no Brasil. Houve também fiscalização mais intensa nos arredores.

Durante toda a manhã, agentes da AMC conversaram com condutores sobre duas rodas acerca do uso obrigatório de capacete, retrovisor, viseira baixa e vestimenta adequada - como calçados presos aos pés, além da portabilidade dos documentos em dia.

O porteiro Emanuel Airton Ferreira, 43, é condutor de moto há cinco anos. Ontem, a atenção aos riscos foi reforçada na blitz educativa. “É importante ter ações como essa. Tem muito motoqueiro imprudente. Às vezes, você tenta agir certo e é até repreendido por colegas que são mais afoitos”, diz o motociclista Emanuel.

Durante as fiscalizações, o motoboy Francisco Cid dos Santos, 27, teve a moto apreendida: licenciamento atrasado. Apesar disso, ele concordava com a ação. “Está certo; só assim o negócio anda direito. Só não gostei mesmo foi da multa (risos). Agora, não tem mais perigo de eu esquecer a data para pagar”, diz.

A chefe da Divisão de Educação e de Fiscalização da Autarquia, Geovana Brandão, conta que este é o primeiro ano da iniciativa e já se registram bons retornos. “Percebemos que abordagens assim surtem mais efeito que seminários ou debates. Chegamos mais perto deles, eles gostam, entendem o recado”, explica.

Geovana destaca outro ponto positivo na ação: a parceria com associações, revendas e sindicatos de motociclistas. “Estreitamos laços com eles, que são também agentes essenciais nesse processo de educar”.

Falta educação

O presidente da Associação dos Motociclistas do Estado do Ceará (Amo), Edson Maia, salienta que a mobilização vem preencher parte de uma deficiência. “Falta educação para conduzir bem. Precisamos que as campanhas comecem ainda na escola. Existe uma interdependência nas ruas, entre carros e motos. Campanhas, como essa, devem existir sempre”, comenta Edson.

ENTENDA A NOTÍCIA

O grande número de acidentes graves envolvendo motociclistas vem motivando campanhas educativas pela AMC. A Bandeirada em Messejana, já aconteceu, neste ano, em Maraponga e avenida Leste-Oeste.

Saiba mais

Bandeirada
Durante a Bandeirada, foram distribuídos cerca de 500 kits, contendo manga protetora, cordão de chaveiro, boné e fôlderes informativos.

Doze condutores foram autuados, a maioria por falta de habilitação. Seis motos foram apreendidas. Em Fortaleza, dos 760 mil veículos, 23,3% são motos.

De acordo com a AMC, as principais causas de colisão com motocicletas são por avanço de semáforo ou avanço de preferencial.

Messejana, Maraponga e Leste-Oeste foram locais escolhidos pela intensa movimentação e grande número de condutores.

SERVIÇO

Capacete é preciso

A AMC alerta que a ausência de capacete é a infração mais comum, cometida, principalmente, no Interior do estado.

Ele deve estar afivelado, com a viseira protegendo os olhos e resguardar toda a região da cabeça.

São obrigatórios, no capacete, os adesivos refletivos e o selo do Inmetro na validade.

A falta do uso pelo condutor gera infração gravíssima, com multa de R$ 191,54, sete pontos na CNH e suspensão do direito de dirigir.

Outras informações:
AMC (Avenida Aguanambi, 90, José Bonifácio) - (85) 3433 9700

Fonte: JORNAL O POVO

Breve comentário: PARABÉNS À AMC PELA INICIATIVA!
Não se pode olvidar, contudo, a sabedoria contida na máxima: "As palavras convencem; o exemplo, arrasta". Quando nada, os maus exemplos partindo daqueles que têm o dever da MORALIDADE e da ESTRITA LEGALIDADE, são péssimos!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

DO FACEBOOK: FOTOS DE VEÍCULOS OFICIAIS COMETENDO INFRAÇÕES "BOMBAM" NA INTERNET

Quem está de olho nas redes sociais nos últimos dias tem visto a proliferação de imagens que mostram carros oficiais (do Governo do Estado, Prefeitura, AMC, Detran) estacionados em locais proibidos ou cometendo infrações de trânsito.

As imagens bombaram na internet, e levantaram um questionamento: eles podem mesmo fazer isso? Veja:

Veículo da AMC estacionado em vaga destinada aos taxistas
Outro veículo da AMC, agora estacionado em vaga para pessoas com deficiência
Outro veículo oficial estacionado em local proibido e em cima da calçada.
Veículo oficial em local proibido

De acordo com a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC), os veículos oficiais possuem livre circulação, estabelecida pelo artigo 29 do Código de Trânsito Brasileiro, desde que estejam em serviço. Como eles só saem da AMC se estiverem em serviço, pressupõe-se que em todas as situações flagradas os carros estão em serviço e, portanto, não cometeram infração, a menos que se prove que os agentes não estavam trabalhando. Por isso, a própria AMC cobra ‘bom senso’ de seus agentes. Em nota, a assessoria informou que inclusive já identificou alguns agentes de uma das fotos e irá tomar providências, caso se prove que eles não estavam exatamente em exercício de sua função. Confira:

“A direção da AMC já identificou os agentes que estavam na viatura e está tomando as providências cabíveis para o caso. A AMC esclarece que os veículos de fiscalização e operação de trânsito, segundo o artigo 29 do Código de Trânsito Brasileiro, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência. Entretanto, o órgão reforça que cabe ao agente de trânsito utilizar o bom senso para fazer uso dessa liberdade“.

A reportagem do Diário do Nordeste teria entrado em contato com o Detran-CE, mas até a publicação da matéria, não recebera resposta.

No próprio Facebook, alguns cidadãos mais indignados criaram uma página para compartilhar estes flagras. é o ‘Estamos de olho‘ , uma espécie de comunidade, onde se localizam as fotos desta matéria e outras que os próprios usuários da rede social compartilham.

Fonte: ZONA CYBER - DIÁRIO DO NORDESTE Fotos: Reprodução/Facebook


COMENTÁRIO: Conforme estabelece o Código de Trânsito Brasileiro "os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente" (Art. 29, VII do CTB). Tal assunto é regulamentado pela Resolução 268/2008 do CONTRAN. De se observar, todavia, que as prerrogativas trazidas por este dispositivo do CTB tem por base a supremacia do interesse público sobre o particular. Mais: as prioridades não são absolutas, tampouco se constituem salvo-conduto para exageros e ilegalidades praticados pelos que representam a Administração Pública. MORALIDADE, nunca é demais lembrar, é princípio de observância obrigatória pelos agentes públicos!

O questionamento que deixo é o seguinte: "estar de serviço", se deslocando, estacionando para um lanche, para encerrar o cartão da loteria esportiva, para pagar uma conta de luz ou coisa que o valha, é o mesmo que estar em efetivo "serviço de urgência e devidamente identificado por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente"? Cometer infrações de trânsito, dando péssimos exemplos, não deveria ser a última hipótese para aqueles que devem primar, também, por princípios éticos?

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

PROTESTO PELAS VÍTIMAS DO TRÂNSITO


FORTALEZA-CE Sem entender o porquê de um carro estar ali, no aterro da Praia de Iracema, a menina cutucou o pai e apontou para o veículo. Queria explicações. Quando virou a cabeça, deparou-se com outros três dispostos da mesma maneira e igualmente amassados. “Eles bateram, minha filha. Bateram porque o motorista estava bêbado ou no celular”, disse o homem.

Atrás dos carros, bandeiras negras tremulavam sustentadas por hastes de metal. Símbolos do luto pelas vítimas de trânsito. “O principal problema é a imprudência. E imprudência é falta de educação”, avaliou o presidente da Federação dos Motoclubes e Motociclistas do Ceará (FMC), Jaime Ferreira.

Ele refere-se aos 40.610 mortos em acidentes de trânsito em 2010 no Brasil. No Ceará, foram 1.965. Estatísticas preocupantes, já que os óbitos eram 32.753 e 1.501 no País e no Estado, respectivamente, em 2002.

Se consideradas somente as ocorrências envolvendo motos, os números também assustam. Em 2002, 3.744 pessoas morreram em todas as Unidades da Federação (UFs). No Ceará, foram 385. Ano passado, os totais chegaram a 10.134 no Brasil e 583 no Estado.

Os dados compõem um levantamento do Ministério da Saúde e embasaram o protesto de ontem, promovido pela FMC e Instituto Brasileiro de Defesa da Cidadania (Ibradec). “O Ceará é campeão nacional dos acidentes com moto. O negócio está tão preocupante que dizemos uns pros outros que a questão não é nem morrer, mas é não ter sequelas”, frisou Ferreira.

Quem passava pelo calçadão, observava as bandeiras representando os estados brasileiros, os quatro veículos enfileirados e uma pilha de cadeiras dispostas na areia para um ato ecumênico sob o comando do bispo emérito de Limoeiro do Norte, dom Edmilson Cruz.

Alguns interrompiam a caminhada, se aproximavam da “exposição” e arregalavam o olho quando tomavam conhecimento das estatísticas, afixadas em cada haste-bandeira. “É muita gente que morre por nada. Se todo mundo tivesse um pouco mais de cuidado na direção, quantas vidas não seriam salvas?”, questionava a comerciante Maria de Dalva, 31.

Assim como ela, muita gente que passava pela avenida historiador Raimundo Girão observava faixas no aterro alertando para a necessidade de motoristas e motociclistas serem prudentes. “Sua atitude faz a diferença”, citava um dos dizeres.

O protesto também pedia mais campanhas de educação no trânsito. “Se conscientizasse mais o povo, o Governo gastaria menos com tratamento”, acredita o autônomo Carlos Augusto.

Fonte: Jornal o POVO.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

ACESSIBILIDADE PARA TODOS: EIS UMA DISCUSSÃO QUE NÃO PODE SAIR DA PAUTA DA SOCIEDADE

Uma ampla compreeensão acerca da acessibilidade é condição essencial para que direitos fundamentais das pessoas com algum tipo de deficiência – seja físico-motora, cognitiva ou sensorial (como a visão e a audição) -, possam ser efetivados. No Brasil, observa-se que apesar da farta legislação protetiva existente, ainda falta vontade política e vontade da sociedade para que a acessibilidade esteja disponível a todos, com necessária ênfase nas pessoas que têm algum tipo de deficiência e naquelas que, mesmo temporariamente, têm condições de mobilidade reduzida.
Frise-se que consoante o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem atualmente no Brasil 45,6 milhões de pessoas que têm algum tipo de deficiência. Isso significa 23,91% da população brasileira.
Feitas essas breves considerações, destaco abaixo trechos de reportagem veiculada hoje, 25/11/2011, no jornal cearense DIÁRIO DO NORDESTE, tratando acerca do assunto em tela (meu amigo professor e blogueiro ARI VIEIRA - para conhecê-lo, clique aqui -, por certo reprovaria a impropriedade dos termos utlizados!):
Juazeiro do Norte/ Sobral Para promover uma maior mobilidade urbana, a Secretaria de Infraestrutura de Juazeiro do Norte está implantando, em parceria com a Associação Defensora das Pessoas com Mobilidade Reduzida (Andare), um sistema de fiscalização de novas construções. A ação irá notificar e embargar as obras que não obedecerem os padrões de acessibilidade para pessoas com necessidades especiais.

Atualmente, de acordo com dados estatísticos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Município tem 39.127 pessoas com deficiências. Destas, 17.003 têm limitações físicas, 27.003 visual, 9.755 auditiva e 5.249 intelectual. De acordo com o professor de Educação Física Adaptada, Vicente Matias Cristino, da Universidade de Fortaleza (Unifor) e do Instituto dos Cegos do Ceará, é necessário que a administração municipal realize um estudo de acessibilidade.

Para ele, a acessibilidade da cidade deixa muito a desejar. "Juazeiro não tem linhas guias e a política de inclusão e acessibilidade é praticamente inexistente. Aqui, as pessoas não respeitam os deficientes, não têm profissionais qualificados, material educacional adequado e também falta adequação das escolas. É preciso que seja realizado um estudo sobre o acesso que até agora é pouco inclusivo".

O Município não dispõe de bases práticas ou projetos para otimizar a mobilidade nas áreas já construídas. Existe apenas um projeto em processo de licitação, que irá contemplar os cerca de 60 mil moradores dos bairros Lagoa Seca, Pedrinhas, Limoeiro, Triângulo e Campo Alegre com serviços de drenagem, troca do piso de calçamento para o intertravado, pavimentação asfáltica em locais de linhas do transporte público e readequação de calçadas.

Porém, a medida só será executada a partir do próximo mês de janeiro, com recursos na ordem de R$ 36 milhões que serão financiados pela Caixa Econômica Federal. O prazo para o término da obra é de até 180 meses.

Segundo o secretário de Infraestrutura, Rafael Apolinário, o Município só aprova obras em vias públicas se as mesmas estiverem de acordo com as normas de acessibilidade. Mas, ele diz ainda que não há como reestruturar os locais em que as regras não foram respeitadas. "Não temos como mudar Juazeiro em apenas quatro anos. Já fizemos um projeto para melhorar cinco Bairros da cidade e estamos vendo, junto ao Ministério Público, as possibilidades de conseguir recursos externos para realizar outras obras de acessibilidade", afirma ele.

Devido à expansão urbana desordenada e falta de planejamento, os índices de acessibilidade nas vias públicas de Juazeiro do Norte são considerados insuficientes. Na cidade, há poucos locais com passagem adequada para quem sofre de alguma defasagem psicomotora. A grande dificuldade é a acessibilidade arquitetônica. Faltam rampas de acesso em locais públicos, placas sinalizadoras e semáforos sonoros. Boa parte das calçadas está obstruída com algum tipo de barreira, tais como o comércio ambulante, estacionamento de veículos, postes, escadarias ou até mesmo a apropriação indevida por parte dos donos das residências, que constroem rampas para a passagem de veículos.

Outro desafio para os portadores de deficiência é a comunicação em instituições públicas, que não oferecem intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Além da ausência de professores qualificados para atuar na educação inclusiva, nas escolas da rede pública municipal e das limitações no transporte público. A falta de infraestrutura adequada foi comprovada por alunos do curso de Educação Física que, coordenados pelo professor Vicente Matias Cristino, realizaram vivências nas vias da cidade. De olhos vendados, os estudantes percorreram as ruas e conheceram os obstáculos enfrentados por quem tem algum tipo de limitação psicomotora. O intuito da prática foi despertar nos futuros profissionais a sensibilidade acerca das dificuldades enfrentadas pelas pessoas com limitações sensoriais.

Zona Norte

Já em Sobral, os prédios públicos são acessíveis à maioria dos portadores de necessidades especiais. As agências bancárias também têm rampas e indicativos para a acessibilidade.

O que é uma problemática para a acessibilidade de pessoas especiais são os passeios nas calçadas das principais ruas sobralenses.

Por exemplo, na Avenida Doutor Guarany, logo depois do boulevard do Arco de Nossa Senhora de Fátima, há mais de 20 dias uma tampa boca de lobo está quebrada exatamente no meio do passeio para deficientes físicos. Há bocas de lobo arrancadas em outras avenidas e ruas. Falta também em Sobral táxis e ônibus especiais com portas dotadas de elevadores para cadeirantes. O Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência ganhou sede nova e própria e para ali são levadas as reivindicações do setor.

MAIS INFORMAÇÕES

Prefeitura de Juazeiro do Norte, Rua São Pedro, Centro
Região do Cariri
Telefone: (88) 3566.1044

Lembro a todos os visitantes do blog que recentemente a Presidenta DILMA lançou o importante Plano VIVER SEM LIMITES, em relação ao qual postamos um vídeo. Ver aqui. Referido Plano fundamenta-se na necessidade de ações estratégicas nas áreas de educação, saúde, inclusão social e acessibilidade, tendo como objetivo promover a cidadania e o fortalecimento da participação da pessoa com deficiência na sociedade, promovendo sua autonomia, eliminando barreiras e permitindo o acesso e o usufruto, em bases iguais, aos bens e serviços disponíveis a toda a população.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

EPIDEMIA MORTAL E INVISÍVEL ACELERA NO BRASIL PROFUNDO

PARA LER E, NO MÍNIMO, REFLETIR

As motos já matam mais do que os carros, no Brasil. A virada aconteceu em 2007, e desde então a diferença só vem aumentando. Em 2009, as mortes de motociclistas ultrapassaram as de pedestres e alcançaram o topo do ranking de mortes por acidentes -qualquer tipo de acidente, não só de trânsito. Em 2010, foram 10.134 mortes de motoqueiros, contra 9.078 de pedestres e 8.659 de ocupantes de automóveis, segundo estatísticas do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), tabuladas pelo Estado a partir do site do Datasus.

O mais assustador é que enquanto as mortes por atropelamento caíram 30% quando comparadas às de 1996, as de motociclistas cresceram 1.298% no mesmo período. Nos últimos dez anos, 65.671 motociclistas morreram em acidentes pelo País. É uma quantidade de vidas perdidas equivalente aos soldados norte-americanos mortos durante toda a Guerra do Vietnã.


As mortes de motociclistas são uma epidemia, uma das piores que o Brasil já enfrentou. Mas é uma epidemia silenciosa, pouco divulgada. Mesmo quando o Ministério da Saúde chamou a atenção para o crescimento das mortes no trânsito, de modo geral, há poucos dias, preferiu enfatizar os efeitos nocivos do álcool e sua relação com os acidentes de transporte.

Quando se misturam as mortes de motociclistas às de ocupantes de automóveis e pedestres, na categoria genérica “acidentes de trânsito”, perde-se o foco do problema principal. Nos últimos 15 anos, o aumento das mortes de condutores de motocicletas e motonetas foi 10 vezes maior do que o crescimento do número de vítimas de ocupantes de automóveis. Só armas de fogo provocam mais mortes violentas do que as motos, no País.

Uma das razões de essa epidemia sobre duas rodas não ser percebida é que ela ocorre, principalmente, no interior do Brasil. As maiores taxas de mortes de motociclistas não estão nas grandes cidades. Na verdade, São Paulo está em apenas 13º lugar no ranking das capitais em mortalidade de motociclistas. O Rio de Janeiro, em 15º. A campeã, com uma taxa três vezes maior, é Boa Vista (RR), seguida de perto por Palmas (TO).

Quando se dividem as mortes pela população ou pela quantidade de motos e motonetas que há em cada cidade brasileira, destacam-se municípios do interior do Piauí, áreas rurais do Centro-Oeste e capitais do Norte. São municípios como São Gonçalo do Piauí, Ribeirãozinho (MT) e Aurora do Tocantins.

Em número absolutos, as mortes em cada uma dessas cidades podem não impressionar. São duas, três, dez por ano. Por isso não provocam tanto barulho. Mas, quando somadas, configuram uma epidemia só comparável à provocada pelos assassinatos. As vítimas têm o mesmo perfil: são jovens de 20 a 29 anos, do sexo masculino e baixa renda. Nessa faixa etária, nem câncer, nem infarto nem nenhuma outra doença mata mais do que as motos. Só as armas de fogo.


A principal causa dessa explosão do número de mortes de motociclistas é fácil de identificar: o aumento explosivo do número de motos em circulação. De 2000 a 2010, a frota de duas rodas aumentou 4 vezes de tamanho no Brasil. No mesmo período, as mortes de motociclistas aumentaram exatamente na mesma proporção. Se não bastasse, há uma fortíssima correlação estatística entre a quantidade de motos em circulação em uma cidade e o número de motociclistas mortos, um coeficiente de 0,9 -num máximo de 1.

O que aconteceu é que o aumento da renda no interior do País associado às facilidades de crédito produziram um “boom” de motos e motonetas. Elas passaram a ser o principal meio de transporte individual do Brasil profundo, aposentando cavalos, jegues e bicicletas. Nessas cidades pequenas do interior, praticamente ninguém morria por acidente de moto antes da segunda metade da década passada -simplesmente porque não havia motos, e onde havia, eram peças raras.

A expansão explosiva da frota de duas rodas associada à imperícia (no caso do interior) e à imprudência (nas metrópoles) é a principal causa da epidemia de mortes de motociclistas. As mortes aumentam a cada ano, junto com o tamanho da frota.


A taxa de mortalidade pela frota dobrou de cerca de 4 por 10 mil motos em 1998 para pouco menos de 8/10 mil motos em 2006. Desde então ela vem caindo, até chegar a 6,2/10 mil motos no ano passado. É uma taxa bem maior do que a de mortes de ocupantes de automóveis, que tem se mantido estável em pouco mais de 2/10 mil automóveis. Ou seja: é três vezes mais provável um motociclista morrer num acidente do que o ocupante de um carro.

Isso mostra que se não houver políticas públicas para enfrentar o problema, cada vez mais jovens morrerão no interior do Brasil, assim como nas metrópoles, à medida que a frota de duas rodas continuar acelerando. Já são 28 por dia.

O artigo que você acaba de ler é da autoria de JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO e encontra-se disponível no portal ESTADÃO.COM.BR

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

MORTES ENVOLVENDO MOTOS DISPARAM EM PEQUENAS CIDADES

O aumento da frota de motos em circulação no Brasil se tornou responsável por uma das piores epidemias que o País já enfrentou. Foram 65 mil mortes em acidentes com motocicleta nos últimos dez anos - número equivalente ao total de americanos mortos na Guerra do Vietnã.

E não é nas grandes metrópoles litorâneas ou do Sudeste que as mortes têm maior peso nas estatísticas. São as pequenas cidades do interior, especialmente do Nordeste, Norte e Centro-Oeste do País, que concentram as maiores taxas de mortalidade por quantidade de motos ou motonetas em circulação - em municípios como São Gonçalo do Piauí (PI), Ribeirãozinho (MT) e Aurora do Tocantins (TO).

Em números absolutos, as mortes em cada uma dessas cidades podem não impressionar. São duas, três, dez por ano. Por isso, não provocam tanto barulho. Mas, quando somadas, configuram uma epidemia só comparável à provocada pelos assassinatos. E as vítimas têm o mesmo perfil: jovens de 20 a 29 anos, do sexo masculino e de baixa renda. Nessa faixa etária, nem câncer nem enfarte nem nenhuma outra doença mata mais do que as motos. Só as armas de fogo.


Entre as capitais, São Paulo ocupa apenas o 13.º lugar no ranking da mortalidade envolvendo motociclistas. O Rio fica em 15.º. A campeã, com uma taxa três vezes maior, é Boa Vista (RR), seguida de perto por Palmas (TO).

O Ministério da Saúde se diz preocupado com o crescimento das mortes, mas há poucos programas de abrangência nacional em curso para combater a epidemia.

O aumento das mortes está diretamente ligado ao avanço da frota sobre duas rodas que, de 2000 a 2010, cresceu quatro vezes de tamanho. É exatamente a mesma taxa de crescimento do número de mortes.

Com informações do portal O ESTADÃO.COM.BR

INTERVENÇÕES EM RODOVIAS: CARÊNCIA DE MÃO DE OBRA É OBSTÁCULO

Situação que há anos incomoda quem trafega pelas rodovias estaduais e federais do território cearense, a má conservação das estradas tem levado o poder público a reforçar a elaboração de projetos e a execução de reparos e obras nesse tipo de via. Entretanto, diante da carência de mão de obra qualificada no setor, a utilização adequada dos recursos agora empregados nos serviços gera preocupação entre especialistas e a administração pública.

Para o professor chefe do Departamento de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), Jorge Soares, o maior desafio que se apresenta agora aos gestores que irão executar obras nas rodovias é a saber como utilizar a verba de que dispõem. "Antes, o desafio era captar recursos. Agora, é usá-los", aponta. O fato, explica, deve-se ao "atraso" brasileiro no que se refere à tecnologia de pavimentação, gerado pela falta de investimentos no setor, no passado, e consequente carência de mão-de-obra.


Consequência

Como consequência, destaca o professor, a elaboração de projetos, a execução e o acompanhamento de obras por parte do poder público podem ser comprometidos pela carência de profissionais, ocasionando utilização inadequada de recursos e má qualidade do serviço. A falta de mão de obra, complementa, não se restringe aos segmentos mais especializados, mas se estende por todos os níveis do setor - de operadores de máquinas a engenheiros de campo, por exemplo.

A deficiência do poder público no setor pode ser observada, aponta, através da comparação com serviços realizados por concessionárias nas rodovias. Conforme Soares, as rodovias consideradas de melhor qualidade no País são de responsabilidade de empresas privadas. A situação deve-se ao maior rigor das empresas na elaboração de projetos. No caso das estratégias elaboradas pelo governo, afirma, os projetos tendem a ser "desatualizados" em relação aos critérios e tecnologias mais modernos de pavimentação.

POSSIBILIDADE

Concreto é visto como alternativa

Os custos da implantação, contudo, são mais elevados do que os da massa asfáltica tradicionalmente usada

Além da forma como serão executadas as obras, a escolha do tipo de serviço é também uma preocupação de especialistas. Para a professora Verônica Castelo Branco, também do Departamento de Engenharia de Transportes da UFC, falta ao poder público, no caso do Ceará, ser mais "flexível" quanto ao estudo e à adoção de novas tecnologias de pavimentação.

Segundo a professora, além da massa asfáltica tradicionalmente usada no Estado, há diversos outros materiais utilizados no Brasil e em outros países que, em determinados casos, poderiam ser analisados como alternativas para vias da Capital ou rodovias, podendo vir a ser "oficializados" pelos órgãos que planejam as intervenções.

Entre as alternativas indicadas como forma de reverter, ao menos em parte, o cenário de degradação das rodovias de fluxo mais intenso do País e reduzir os gastos com manutenção, a pavimentação com concreto faz parte de dois projetos do governo federal - as duplicações do Anel Viário e da BR-222, entre os quilômetros 11 e 35.

De acordo com o gerente Norte e Nordeste da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) - entidade mantida pela indústria brasileira de cimento -, Eduardo Barbosa de Moraes, esse tipo de pavimentação é principalmente indicado para vias de fluxo intenso de veículos, especialmente aquelas por onde trafegam veículos pesados, como áreas de escoamento de safra e regiões portuárias.

Segundo Moraes, a principal vantagem da pavimentação com concreto, em relação à massa asfáltica utilizada nas rodovias que passam pelo Ceará, é a maior resistência ao peso dos veículos, proporcionando maior durabilidade, com vida útil de até mais de 40 anos.

Além disso, destaca, esse tipo de estrutura oferece mais segurança aos condutores, já que possui uma distância de frenagem menor. O concreto, acrescenta, também retém menos calor - o que, por sua vez, promove uma redução no desgaste do pneu.

Conforme Soares, a deficiência do setor teve início com a extinção do Fundo Rodoviário Nacional, em 1988, reduzindo os investimentos na área e repelindo profissionais - quadro que só começou a ser alterado por volta de 2006, quando o governo federal passou a investir mais fortemente na pavimentação. Por esse motivo, aponta, há uma "geração perdida" de especialistas no setor. "Existe uma geração de engenheiros mais velhos e outra de engenheiros já bem mais novos na área".

Fonte: DIÁRIO DO NORDESTE / REPÓRTER JOÃO MOURA - Disponível aqui

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

PLANO "VIVER SEM LIMITES" ESTIMULA POLÍTICAS VOLTADAS ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

O vídeo disponível abaixo exibe o evento de lançamento do Plano Nacional para Pessoas Com Deficiência, que contou com a presença da Presidenta Dilma, no Palácio do Planalto, no final da manhã da quinta-feira, dia 17/11/2011.

O Plano Viver Sem Limite, como também é chamado, é coordenado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos, da Presidência da República, e integra várias outras áreas do governo, como Saúde, Educação, Acessibilidade e Mobilidade Urbana.

Parabéns ao Governo da Presidenta Dilma pela iniciativa! Espera-se que as políticas públicas previstas sejam, efetivamente, implementadas.

Vale muito a pena assistir ao vídeo e se informar mais a respeito de tão importante projeto!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

BOA NOVA: SENADORES APROVAM PROPOSTA PARA USAR DINHEIRO DE MULTAS EM EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO

Senadores aprovam proposta para usar dinheiro de multas em políticas de educação no trânsito.


A proposta, que é do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), foi aprovada em caráter terminativo. Neste caso, fica dispensado o exame do texto em plenário e ele pode ser enviado diretamente à Câmara dos Deputados.

O projeto determina que o dinheiro obtido com o pagamento de multas será empregado exclusivamente em educação para o trânsito ou, na única exceção prevista, será usado para cobrir despesas com sinalização das vias.

O texto especifica que as receitas devem financiar campanhas sobre direção defensiva, cultura da paz e combate à violência no trânsito, além de mensagens contra o consumo de álcool e drogas pelos motoristas.

O uso de dinheiro na sinalização foi acrescentado por meio de uma emenda apresentada pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).

O relator do texto, Demóstenes Torres (DEM-GO) recordou que o país é “campeão absoluto em acidentes, mortes e invalidez no trânsito”.

Em sua justificativa para a proposta, Eunício Oliveira, que preside a CCJ, disse que as receitas das multas têm sido usadas para reforçar o caixa dos governos ou para pagar o salário de servidores.



Fotos: SEMINÁRIO MOBILIDADE URBANA: EDUCAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO TRÂNSITO COMO INSTRUMENTOS DE CIDADANIA, REALIZADO EM QUIXERAMOBIM-CE NO MÊS DE AGOSTO DE 2011. Na sequência: Luís Carlos Paulino, Irene Rios e Renata Toscano.

Com informações do Portal R7

AVALIAÇÃO TEÓRICA: PREPARAÇÃO PARA O TRÂNSITO OU PARA PASSAR NA PROVA?

Quando se fala em prova teórica, há uma questão polêmica que envolve a preparação dos candidatos a primeira habilitação. Os alunos têm estudado para passar na prova ou a preocupação é adquirir conhecimento sobre os direitos e deveres daquilo que será colocado em prática?

No período de 25 de outubro a 07 de novembro deste ano, o Portal do Trânsito realizou uma enquete com internautas sobre a satisfação com o processo de habilitação. 79% deles disseram que o processo de habilitação é falho em alguns pontos e deveria preparar melhor o futuro condutor. Em contrapartida, 21% dos entrevistados acreditam que os futuros condutores estão preparados para enfrentar os desafios do trânsito. No total, 455 pessoas participaram da enquete.

Para realizar a prova teórica do Detran, todo aluno deve ter concluído às 45 horas/aula em um Centro de Formação de Condutores (CFC). A prova contém 30 questões distribuídas de acordo com a carga horária de cada disciplina do curso teórico. Para realizar a próxima etapa, ou seja, para partir para o curso prático, o aluno deve obter um acerto de, pelo menos, 70% das questões.

Avaliação teórica: Alunos se preparam para a prova ou para o trânsito?

Quando se fala em prova teórica, há uma questão polêmica que envolve a preparação dos candidatos a primeira habilitação. Os alunos têm estudado para passar na prova ou a preocupação é adquirir conhecimento sobre os direitos e deveres daquilo que será colocado em prática?

No período de 25 de outubro a 07 de novembro deste ano, o Portal do Trânsito realizou uma enquete com internautas sobre a satisfação com o processo de habilitação. 79% deles disseram que o processo de habilitação é falho em alguns pontos e deveria preparar melhor o futuro condutor. Em contrapartida, 21% dos entrevistados acreditam que os futuros condutores estão preparados para enfrentar os desafios do trânsito. No total, 455 pessoas participaram da enquete.

Para realizar a prova teórica do Detran, todo aluno deve ter concluído às 45 horas/aula em um Centro de Formação de Condutores (CFC). A prova contém 30 questões distribuídas de acordo com a carga horária de cada disciplina do curso teórico. Para realizar a próxima etapa, ou seja, para partir para o curso prático, o aluno deve obter um acerto de, pelo menos, 70% das questões.
Para realizar a prova teórica, alunos têm que cumprir 45 horas/aula

Larson Orlando, coordenador da Coordenadoria de Habilitação no Paraná diz que as perguntas são condizentes com a realidade do trânsito. Segundo ele, “o conteúdo programático das aulas que os candidatos fazem nos CFCs tem a ver com a prática vivenciada no trânsito”.

Eloyluz de Sousa Moreira realizou a prova teórica há seis anos e diz que “todo o processo de habilitação está organizado de tal modo que aquele que paga pelo serviço não está preocupado em aprender a se portar no trânsito, mas sim em não perder mais tempo e dinheiro”. Segundo o estudante de filosofia, o CFC serve, portanto, “como uma espécie de curso pré-vestibular, que não possui a função de formar o aluno, mas sim de torná-lo o mais preparado possível para que responda àquilo que será exigido dele no teste”.

Marília Silva, diretora e gerente da Autoescola Silva, comenta que existem alunos interessados em aprender apenas aquilo que cai na prova, assim como existem alunos preocupados em conhecer mais sobre as responsabilidades da prática no trânsito. “Muitos alunos se interessam bastante pelas aulas e questionam, enquanto outros usam até fone de ouvido na sala de aula”.

Gregg Bertolotti Stella, redator, está tirando a primeira habilitação e realizou a prova teórica há três meses. Segundo ele, “o “conteúdo” que faltou ser trabalhado é justamente aquele que não está na apostila e que não diz respeito diretamente ao exame teórico”. O redator diz que, entre seus colegas que também estão tirando a primeira habilitação, muitos comentavam entre as discussões “que não estavam ali para “perder tempo” com coisas que não iriam cair na prova”.

Elaine Sizilo, especialista de trânsito e consultora da Tecnodata Educacional, diz que toda a equipe de profissionais de formação de condutores dos CFCs deve ter consciência que seu trabalho pode fazer diferença na vida dos futuros condutores e na realidade do trânsito atual. Sizilo acredita que “capacitar o futuro condutor a preservar a vida no trânsito torna-o preparado para passar em qualquer teste, independente da qualidade das questões, mas melhor do que isso: faz do trânsito um lugar mais humano”.

Existe um setor no DETRAN (Departamento de Trânsito) que faz a auditoria dos CFCs para verificar se o conteúdo está sendo passado da maneira adequada, é o que afirma Orlando. “Existe controle e fiscalização para tornar os motoristas mais preparados”.

Mudança de comportamento

Utopicamente, todos deveriam preocupar-se em melhorar a situação e a realidade do trânsito atual.

Futuros motoristas precisam ter uma opinião uniforme sobre o processo de habilitação e existem ferramentas de ensino que possibilitam a educação de trânsito de forma completa e objetiva, com o foco na preservação da vida.

Segundo Sizilo, o uso de técnicas e recursos didáticos diferenciados facilitaria a compreensão dos alunos tanto nas aulas quanto na prova. “O ideal seria desenvolver questões com linguagem mais clara e acessível, que exijam conhecimento teórico do candidato diante de problemas que enfrentará no dia a dia do trânsito, com conteúdos atualizados e diferenciação de técnicas de apresentação das questões, usando fotos, tiras de quadrinho, recortes de notícias, ilustrações, narrativas e até vídeos”.

Escolher uma boa autoescola, com credibilidade e competência, verificar o material utilizado e os recursos que este possibilita são ações que interferem diretamente na formação do motorista. Uma boa autoescola e um material de qualidade preocupam-se em preparar o aluno em um condutor responsável e, consequentemente, adquirir bons resultados nas provas.

Fonte: ABRAMET

RESPEITO AO PEDESTRE AINDA NÃO VIROU HÁBITO EM NATAL


Em tese, o condutor natalense está mais educado em dar a preferência a quem pede passagem em uma faixa de pedestres, conforme determina o Código Brasileiro de Trânsito. Embora difícil de mensurar, porque só um agente de trânsito pode registrar a infração, dados da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), mostram que está diminuindo o número de motoristas infratores. Este ano, até o momento, foram registrados pelos agentes apenas 41 multas, enquanto em 2009 o número era de 85 - redução de mais de 50% no período.

Mas, infelizmente, os dados otimistas da Semob podem não estar mostrando uma tradução exata da realidade, tendo em vista que os agentes de trânsito não estão em todos os lugares onde há faixa e que ainda é comum ver condutores ignorando a presença do pedestre em uma faixa. Os números da Semob mostram ainda que aumentou o número de motoristas que param em cima da faixa nos semáforos, reduzindo o espaço dos pedestres. Em 2009, foram 1.055 infrações,em 2010 foram 1.031 multas e em 2011, o número subiu para 1.056.

De acordo com o secretário adjunto da Semob, Haroldo Maia, esses números são insignificantes diante da quantidade de automóveis que passam pelos semáforos da cidade - seriam apenas 0,27% da frota. Para ele, o próprio pedestre pode contribuir para melhorar mais ainda essas estatíticas se tiver um comportamento correto diante de uma faixa. "Todos têm que ter a consciência de que se deve sinalizar e esperar que o carro pare para só então seguir. Já o motorista é importante que se conscientize de que, ao primeiro sinal do pedestre, é obrigação dar a prefência sob pena de ser flagrado por um um agente de trânsito", disse Haroldo.

De acordo com o art. 183 do CTB, não dar a preferência ao pedestre é uma infração de natureza média correspondente a 4 pontos na carteira e o valor pecuniário R$ 85,13. Já a infração de parar em cima das faixas no semáforo gera uma multa de natureza gravíssima no valor de R$ 191,54, e 7 pontos na carteira.

Com informações do Diário de Natal: http://www.diariodenatal.com.br

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

AMC AMPLIARÁ O SERVIÇO DE MONITORAMENTO

AMC vai melhorar a tecnologia de monitoramento do trânsito na Capital. A licitação deve ser iniciada em dezembro. A expectativa é que a partir do próximo ano sejam instaladas mais dez câmeras em pontos estratégicos


O monitoramento do trânsito na Capital deve ganhar mais precisão e tecnologia a partir do próximo ano. Serão 45 pontos de visualização do tráfego. As câmeras vão ganhar mais recursos de aproximação, os painéis terão letras maiores, cores e símbolos. Já a sala de monitoramento vai contar com televisores em LED.

O sistema atual existe há dez anos e apresenta falhas de manutenção. Atualmente, são 35 pontos com câmeras, registrando cerca de 2.500 ocorrências mensais. Por meio da sala do Controle de Tráfego em Área de Fortaleza (Ctafor) é possível acompanhar em tempo real os cruzamentos com engarrafamento, atualizar a programação dos semáforos, identificar acidentes e outros casos relacionados à segurança pública.

A expectativa é que o processo de modernização do sistema inicie em janeiro de 2012 e traga novas possibilidades de verificação do tráfego. Serão instaladas dez novas câmeras pela Capital em pontos ainda não definidos.

A Autarquia Municipal de Trânsito, Cidadania e Serviços Públicos (AMC) já está com a autorização para realizar a licitação – que deve ocorrer em dezembro. Serão gastos cerca de R$ 9 milhões, incluindo novos equipamentos e manutenção durante 30 meses do novo sistema.

Hoje, são 35 câmeras de monitoramento e 20 painéis espalhados em todo o município. Entretanto, apenas cinco painéis estão em funcionamento. A falta de manutenção tem ocorrido desde julho, com o término do contrato com a empresa responsável. A manutenção custava, em média, R$ 60 mil mensais aos cofres públicos.

Segundo o chefe do núcleo de Trânsito da AMC, Acelino Lima, as câmeras continuam ativas, mesmo com tecnologia ultrapassada. O sistema foi implantado em 2001. “Com a falta de manutenção acaba gerando pane e os painéis já deixaram de funcionar. A tecnologia atual ficou obsoleta, precisamos de reparos”, reconhece.

Nova tecnologia

Com a implantação da nova tecnologia, as câmeras poderão fazer uma aproximação de imagem em até 35 vezes. Os painéis terão apenas uma linha, com possibilidade de mudança de cores e criação de símbolos, favorecendo a visualização a longa distância.

As câmeras atuais estão distribuídas pelos principais pontos de congestionamento. Os equipamentos conseguem aproximar a imagem até 30 vezes e fazer uma rotação de 360 graus. Pelo menos quatro técnicos, incluindo um policial militar, acompanham o tráfego pelo Ctafor. Os cruzamentos das avenidas Raul Barbosa com Murilo Borges, Domingos Olímpio com Aguanambi, e Antônio Sales com Engenheiro Santana Junior são considerados os mais críticos.

Com informações do Jornal O POVO: http://www.opovo.com.br/

SAIU O EDITAL DO CONSURSO PARA SOLDADOS DA PMCE!

Conforme me comprometera com alguns amigos e seguidores do blog, noticio aqui o lançamento de edital referente ao concurso público para preenchimento de 1000 (mil) vagas para o cargo de Soldado da Polícia Militar do Ceará.


Trancrevo abaixo, relação do conteúdo a ser cobrado por ocasião do referido concurso:

ANEXO ÚNICO DO EDITAL Nº 1/2011 - PMCE, DE 09 DE NOVEMBRO DE 2011

OBJETOS DE AVALIAÇÃO

ÁREA DE CONHECIMENTOS GERAIS:

LÍNGUA PORTUGUESA: 1 Compreensão e interpretação de textos. 2 Ortografia oficial. 3 Acentuação gráfica. 4 Empregos das classes de palavras. 5 Pontuação. 6 Concordância nominal e verbal. 7 Regência nominal e verbal. 8 Significação das palavras. 9 Emprego do sinal indicativos de crase. 10 Tipologia textual.

ATUALIDADES: Domínio de tópicos atuais e relevantes de diversas áreas, tais como política, economia, sociedade, educação, tecnologia, energia, relações internacionais, desenvolvimento sustentável, segurança, artes e literatura e suas vinculações históricas.

HISTÓRIA DO BRASIL: 1 A sociedade colonial: economia, cultura, trabalho escravo, os bandeirantes e os jesuítas. 2 A independência e o nascimento do Estado brasileiro. 3 A organização do Estado monárquico. 4 A vida intelectual, política e artística no século XIX. 5 A organização política e econômica do Estado republicano. 6 A Primeira Guerra Mundial e seus efeitos no Brasil. 7 A revolução de 1930. 8 O Período Vargas. 9 A Segunda Guerra Mundial e os seus efeitos no Brasil. 10 Os governos democráticos, os governos militares e a Nova República. 11 A cultura do Brasil Republicano: arte e literatura. 12 História do Ceará. 12.1 A ocupação do espaço cearense: catequese, aldeamento, escravismo e os primeiros núcleos urbanos. 12.2 A pecuária, as charqueadas e o algodão. 12.3 Histórico da industrialização. 12.4 Política, sociedade e urbanização: coronelismo, Revolução de 1930 e os "Governos das Mudanças". 12.5 Abolição do escravismo no Ceará. 12.6 Modernização de Fortaleza no século XIX e no Pós-guerra.

GEOGRAFIA DO BRASIL: 1 Organização político-administrativa do Brasil: divisão política e regional. 2 Relevo, clima, vegetação, hidrografia e fusos horários. 3 Aspectos humanos: formação étnica, crescimento demográfico. 4 Aspectos econômicos: agricultura, pecuária, extrativismos vegetal e mineral, atividades industriais e transportes. 5 A questão ambiental: degradação e políticas de meio ambiente. 6 O estado do Ceará: aspectos políticos, físicos, econômicos, sociais e culturais.

MATEMÁTICA: 1 Números inteiros, racionais e reais. 2 Sistema legal de medidas. 3 Razões e proporções. 4 Divisão proporcional. 5 Regras de três simples e compostas. 6 Percentagens. 7 Equações e inequações de 1.º e de 2.º graus. 8 Juros simples e compostos: capitalização e descontos.

RACIOCÍNIO LÓGICO: lógica sentencial e de primeira ordem; enumeração por recurso; contagem: princípio aditivo e multiplicativo.

ÁREA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS:

LEGISLAÇÃO: 1 Código Disciplinar da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (Lei Estadual n.° 13.407/2003). 2 Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará (Lei Estadual n.° 13.729/2006, alterada pelas Leis n.º 13.768/2006, n.º 14.113/2008, n° 14.930/2011, n° 14.931/2011, n° 14.933/2011 e Lei Complementar n° 93/2011).

Ressalto que o concurso será realizado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (CESPE/UnB) e pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará e pela Secretaria do Planejamento e Gestão do Estado do Ceará.

Para baixar o edital completo, ACESSE AQUI

O "bizu" para esse concurso, meus caros amigos candidatos às mil vagas disponibilizadas, é bem simples: ESTUDAR!!!

Boa sorte a todos!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

LUZ NO FIM DO TÚNEL: SENADO APROVA PL QUE PODERÁ TORNAR EFETIVA A LEI SECA

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal aprovou hoje, 09/11/2011, em caráter terminativo (sem necessidade de ir a plenário), um projeto de lei que torna mais rigoroso o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) contra os condutores de veículos automotores que dirigirem alcoolizados. O projeto segue para análise da Câmara dos Deputados.

A julgar pelo texto aprovado, a tão ansiada¹ "tolerância zero" em relação à mistura letal álcool e condução de veículo automotor poderá, finalmente, ser efetivada. Isso porque o projeto torna crime a condução de veículo automotor sob influência de "qualquer concentração de álcool ou substância psicoativa". Atualmente, dirigir com até 6 decigramas de álcool por litro de sangue, caracteriza mera infração administrativa. A comprovação do crime somente é possível mediante a "quantificação" de uma embriaguez que execeda esse patamar, o que seria aferível apenas pelo teste do etilômetro (popularizado "bafômetro") ou exame de sangue. Referidos procedimentos comprobatórios, todavia, seriam - consoante doutrina e jurisprudência hodiernamente predominantes - "voluntários"(!?), vale dizer: o sujeito ativo da conduta somente se submete aos aludidos exames... SE QUISER!

Resultado: NA PRÁTICA, ATUALMENTE, 99% DOS CONDUTORES QUE ESTÃO A DIRIGIR SOB O EFEITO DE BEBIDA ÁLCOOLICA SE RECUSAM E SÃO APENADOS - QUANDO ISSO OCORRE - UNICAMENTE PELA HIPOTÉTICA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA (quase sempre em razão da peremptória recusa; frise-se!). Advirta-se que tal "punição" - a representar, no mais das vezes, autêntica impunidade - é embasada nos seguintes dispositivos do CTB:

Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência: (Alterado pela L-011.705-2008)

Infração - gravíssima;

Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses;

Medida Administrativa - retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado e recolhimento do documento de habilitação.

Art. 277. Todo condutor de veículo automotor, envolvido em acidente de trânsito ou que for alvo de fiscalização de trânsito, sob suspeita de dirigir sob a influência de álcool será submetido a testes de alcoolemia, exames clínicos, perícia ou outro exame que, por meios técnicos ou científicos, em aparelhos homologados pelo CONTRAN, permitam certificar seu estado.

§ 3º Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas estabelecidas no art. 165 deste Código ao condutor que se recusar a se submeter a qualquer dos procedimentos previstos no caput deste artigo.


Trocando em miúdos: resolve-se com o desembolso de R$ 957,70. Isso mesmo, novecentos e cinquenta e sete reais e setenta centavos! Isso, óbvio, se levar o azar de ser flagrado pela fiscalização. Conclusão a que chegam os "bebuns" do trânsito? Compensa...

Conforme o projeto aprovado nesta data pelo Senado, caso o condutor se recuse a se submeter aos exames (etilômetro e/ou de sangue), a prova poderá ser obtida mediante testemunhas, imagens ou outros meios de prova admitidos na legislação brasileira.

"Está lá o sujeito trocando as pernas e não quer fazer teste do bafômetro. Então essa prova (testemunhal, de ver o motorista bêbado) substitui a prova que ele se negou a fazer", disse o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).

O relator Pedro Taques (PDT-MT) afirmou que o projeto não obriga a realização do bafômetro. "O cidadão não é obrigado a fazer o exame de bafômetro. Não é obrigado a fazer exame de sangue, e aí a comprovação do teor alcoólico, daquela situação concreta, vai ser feita através de comprovação indireta".

ESPERA-SE QUE A CÂMARA DOS DEPUTADOS FAÇA A PARTE DELA, TAMBÉM APROVANDO ESTA MATÉRIA!

1. Almejada e defendida pela maior parte da população brasileira e por quase 100% dos profissionais atuantes na área do trânsito.

Obs.: postagem esteada em informações do portal G1.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

CAMPANHA DO GOVERNO DE PERNAMBUCO

Trata-se de uma abordagem não usual no Brasil, campanha educativa de trânsito que - utilizando-se do recurso do "choque de realidade" - sai do tradicional formato "quadradinho", "bonitinho": o "SE BEBER NÃO DIRIJA", nos convidando à reflexão crítica a respeito das consequências que podem advir de nossos atos imprudentes, negligentes ou, mesmo, das ações levadas a efeito pela imperícia. Respeitadas as opiniões divergentes, EU APROVO O FORMATO E A LINGUAGEM DO VÍDEO DISPONÍVEL ABAIXO. Pois, para grandes problemas (esgotadas as tentativas pautadas em sutilezas), por vezes a solução somente é possível através de remédios um tanto quanto amargos.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

DIRIGIR BÊBADO É CRIME, MESMO SEM RISCO A TERCEIROS, DECIDE O SUPREMO

Dirigir com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 decigramas é crime, sujeito à detenção, mesmo que o motorista não provoque risco a outras pessoas. O entendimento está em decisão da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal que reafirmou, em setembro deste ano, a validade da lei que tornou crime, em 2008, dirigir alcoolizado.

Pela lei, a pena para quem dirige embriagado varia de seis meses a três anos de detenção, multa, e suspensão ou proibição de obter a permissão ou habilitação para dirigir. Mas ainda há discordância sobre se dirigir alcoolizado pode ser considerado crime no caso de o motorista não ter provocado risco a terceiros.

A decisão do STF foi tomada no dia 27 de setembro, mas não havia sido divulgada até esta quinta-feira (3). O julgamento foi o de um habeas corpus de um motorista de Minas Gerais, pego em uma blitz na cidade de Araxá, em junho de 2009. De acordo com o processo, o homem apresentava sintomas de embriaguez, como fala desconexa, hálito etílico e olhos vermelhos. Submetido ao teste do bafômetro, foi constatada a presença de 0,90 miligrama/litro de ar expelido pelos pulmões (o limite da lei é de 6 decigramas por litro de álcool no sangue ou 0,3 miligramas por litro de ar expelido).

Absolvido

Apesar da existência da lei, o motorista foi absolvido sumariamente em primeira instância. A pedido do Ministério Público, o Tribunal de Justiça de MG reverteu a decisão, condenando o réu. A 6ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) também manteve a condenação.

A defesa, então, recorreu ao STF, alegando que o artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro, que tornou crime dirigir bêbado, seria inconstitucional, por se tratar de um perigo abstrato, ou seja, se pode comprovar que o motorista expôs outras pessoas a risco, não existe um crime de acordo com o que entende a legislação brasileira.

O entendimento de três ministros (dois deles estavam ausentes no julgamento) do Supremo foi o de que a Lei 11.705 de 2008, que alterou o Código Brasileiro de Trânsito, é constitucional. “A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é pacífica no sentido de reconhecer a aplicabilidade do art. 306 do Código de Trânsito Brasileiro – delito de embriaguez ao volante”, afirmou o ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso, em sua decisão.

A decisão, no entanto, foi além. Segundo o ministro, a lei excluiu a "necessidade de exposição de dano potencial", ou seja, mesmo que o motorista alcoolizado não exponha outros a perigo comprovadamente, está cometendo um delito sujeito a uma sanção penal, “sendo certo que a comprovação da mencionada quantidade de álcool no sangue pode ser feita pela utilização do teste do bafômetro ou pelo exame de sangue, o que ocorreu na hipótese”, diz na decisão.

Porte de arma de fogo

Em sua decisão, Lewandowski também comparou o crime de dirigir embriagado com o de porte ilegal de arma de fogo. Portar arma sem autorização é crime, mesmo sem que haja uma ameaça concreta a um terceiro.

"O tipo penal de perigo abstrato, no caso sob exame, visa a inibir prática de certas condutas antes da ocorrência de eventual resultado lesivo, garantindo, assim, de modo mais eficaz, a proteção de um dos bens mais valiosos do ser humano, que são sua vida e integridade corporal”, concluiu.

A decisão da 2ª Turma não é vinculante, ou seja, tribunais inferiores não são obrigados a seguir esse entendimento, porém, indica a posição do STF em manter em vigor a lei que proíbe a combinação entre álcool e direção.

Imprudência

"[A decisão do STF] é uma preocupação com o trânsito e com as mortes de trânsito. O Supremo entendeu que basta estar embriagado, não precisa dirigir de maneira imprudente, para configurar crime", afirma o ex-juiz e criminalista Luiz Flávio Gomes, que discorda do entendimento. "Mas decidindo assim não existe diferença nenhuma entre a infração administrativa e a criminal", defende.

Segundo o advogado, o crime apenas ocorre se houver imprudência, por exemplo, se o motorista dirige em zigue zague. "Tudo depende de que maneira o motorista dirige. O Supremo errou, mas os juízes podem adotar esse entendimento ou não. Na minha opinião, a forma de dirigir é que distingue entre crime e infração administrativa.
Seria importante ouvir os cinco ministros da Turma", avalia.

Com informações do portal G1

TRAXX INAUGURA REVENDA NA CIDADE DE QUIXERAMOBIM-CE

A Moto Traxx da Amazônia, que integra o China South Industries Group (CSIG), um dos maiores fabricantes mundiais de motocicletas e uma das maiores multinacionais do planeta, abrirá no próximo dia 05 uma revenda na cidade de Quixeramobim (CE).

A Nova Motos, que fica na rua Monsenhor Salviano Pinto, 739, Centro, estará com uma super promoção de inauguração: quem adquirir uma moto no dia oficial de inauguração do showroom ao público, ganhará a primeira troca de óleo grátis e também concorrerá a um alarme Makefafe para garantir a segurança do seu novo veículo. A Nova Motos ainda promete que terá promoção de motos de 50cc com preços especiais no dia da inauguração.

Para os aficcionados por motos de alta cilindrada, a Dunna 600, apresentada no Salão Duas Rodas que aconteceu em São Paulo, em outubro, estará exposta no showroom da Nova Motos.

A Nova Motos segue o rígido padrão de qualidade da Traxx com atendimento diferenciado, pronta-entrega dos produtos e reposição de peças com agilidade. Para a inauguração, a nova concessionária contará com o seguinte mix de produtos: Star 50, ciclomotor preferido do mercado nacional, Work 125; ideal para utilizar no dia-a-dia e já foi testada e aprovada por motoboy; Joto 135, modelo que ganhou nova carenagem e melhorias técnicas; a Fly 135 que pode ser na cidade ou no campo, e a grande estrela: a Sky 125, modelo Cub, lançada neste ano e com grande potencial de ser líder no mercado: a mais completa, a mais espaçosa, a mais potente e a que tem o melhor preço do mercado, da categoria.

A revenda Traxx de Quixeramobim tem à frente o diligente empreendedor Francisco José Sales, empresário, há 17 anos, do setor de tecnologia e dono do maior provedor de internet da região. “Tenho certeza de que a chegada da Traxx na cidade será a oportunidade aguardada por muitos moradores. A chance de realizarem o grande sonho de adquirir o primeiro veículo, pois nenhuma marca oferece motocicletas tão boas com preços tão justos, só a Traxx. No que depender da Nova Motos, esse público, até então excluído, terá sua vida transformada ao ganhar a mobilidade. Por isso, a cada nova moto vendida, a cada entrega, vamos comemorar, transformando essa venda num grande evento”, promete Sales que já planeja abrir pontos de venda em Quixadá, Senador Pompeu e São Miguel.

Sobre a Traxx

A Moto Traxx da Amazônia faz parte do China South Industries Group (CSIG), um dos maiores fabricantes mundiais de motocicletas e uma das maiores multinacionais do planeta. Com sede em Pequim, o grupo reúne mais de 70 empresas que atuam em vários segmentos na produção de equipamentos especiais, fotoeletricidade, aço especial, medicina, nova energia, máquina de petróleo, aparelho de combate a incêndio, na produção e venda de miniveículos, de automóveis, de motocicletas (neste segmento é líder de mercado), além de ser atuante na área de pesquisa para o desenvolvimento da indústria da China.

A Traxx aportou no Brasil muito antes da fábrica, em 2000. Inicialmente, investiu em pesquisas e análises de mercado, a fim de desenvolver estratégias para atender o público brasileiro. Em novembro de 2006, instala-se na sede administrativa, em Fortaleza, capital do estado do Ceará. No dia 31 de dezembro de 2007, inaugura fábrica com espaço total de 53.000 m², duas linhas de produção e capacidade para a produção de 100 mil motos por ano.

Mais informações a respeito da NOVA MOTOS e de suas promoções, pelo telefone (88) 3441.1230.

Outras informações no site oficial da Traxx(www.traxx.com.br) ou com a Assessoria de Imprensa da Moto Traxx da Amazônia: falar com Jaqueline Dal Bello - e-mail: jaqueline.dalbello@traxx.com.br ou Jacylete Abreu – e-mail: jacy.abreu@traxx.com.br MTB (825/31/04/CE) (11) 8895.6540 ou (85) 3421.6687