"O que é que se encontra no início? O jardim ou o jardineiro? É o jardineiro. Havendo um jardineiro, mais cedo ou mais tarde um jardim aparecerá. Mas, havendo um jardim sem jardineiro, mais cedo ou mais tarde ele desaparecerá. O que é um jardineiro? Uma pessoa cujo pensamento está cheio de jardins. O que faz um jardim são os pensamentos do jardineiro. O que faz um povo são os pensamentos daqueles que o compõem." (Rubem Alves)

sábado, 30 de abril de 2011

SEGURANÇA: CALÇADOS IMPRÓPRIOS PARA DIRIGIR


Dirigir é um ato que requer muitos cuidados. Por este motivo, os calçados utilizados pelos condutores também podem comprometer a segurança no trânsito, não basta apenas observar o que diz a lei, é preciso analisar se o sapato é confortável e seguro para dirigir.

Segundo o Art. 252 do Código de Trânsito Brasileiro dirigir usando calçados que não se firmem nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais é infração média, com multa de R$ 85,13 e acréscimo de 4 pontos na CNH.

Para não ser surpreendido por uma autoridade de trânsito, cometendo uma infração e colocando em risco a segurança no trânsito, como saber então qual é o calçado correto para dirigir?

É preciso observar atentamente as características dos tipos de sapatos. Dessa forma, não fica difícil escolher um deles para dirigir.

Alguns são totalmente proibidos, e isso fica bem claro na legislação, como é o caso de chinelos e rasteiras, pois ficam soltos nos pés e no caso das rasteiras muitas vezes possuem um solado muito liso. Alguns modelos de chinelos hoje vêm com tiras que os fixam nos pés, estes sim são permitidos.

Sapatos com plataforma grande, por exemplo, e salto alto, são muito perigosos e podem enroscar nos pedais do carro. Salto anabela pode atrapalhar também porque devido a distância que você tem do pedal, ele atrapalha na noção da força que você faz para dirigir. Tamancos ou qualquer outro tipo de calçado que dificulte o acionamento dos pedais também são proibidos porque podem trazer perigo à segurança no trânsito.

O melhor para dirigir, e mais seguro, são aqueles sapatos fechados, sem salto, que se fixem aos pés, flexíveis e que não atrapalham os pedais.

Sapatos masculinos também podem ser um problema em dias de chuva, tem sapatos com solado bem liso que em contato com a água, por exemplo, podem se tornar muito escorregadios. As principais características de um sapato masculino ideal para dirigir são solado de borracha, anti-derrapante e bem flexível. Tênis também são permitidos, desde que calçados corretamente.

Dirigir descalço não é proibido por lei, mas segundo especialistas não é o ideal, pois o condutor não tem a mesma força que teria com um solado mais firme.

Não estamos aqui querendo selecionar que tipo de calçado as pessoas devem adquirir. Você pode comprar todos os tipos de calçados, o importante é deixar um dentro do carro que seja ideal para dirigir. Isso não é frescura, um salto enroscado no pedal do freio, pode ser a causa de um acidente que tenha graves consequências. E não existe veículo sem pedal de freio.

Fonte: Blog do trânsito

RALI URBANO


Vez ou outra, a sensação é de que o ônibus vai virar. Os buracos são tão largos, profundos e numerosos, em alguns trechos, que a impressão é a de que o ônibus da linha 383 (Siqueira/Parque São João) não vai conseguir passar. Mas consegue.

Aliás, ele e tantos outros vêm conseguindo, aos trancos e barrancos, conduzir passageiros de um canto a outro da Capital por ruas e avenidas quase intransitáveis pelo estado que apresentam.

Algumas empresas de ônibus, como publicado em matéria do O POVO de ontem, traçam rotas alternativas para fugir da buraqueira, mas a estratégia parece não adiantar, nem para ônibus nem para passageiros.

O POVO pegou carona no bravo 383, uma das linhas que, pelo estado da rota oficial, precisaram de um desvio. Desvio? Percorre-se uma viagem inteira de lutas contra crateras alagadas, amontoados de lixo, calçamentos danificados e estradas carroçais.

À frente da batalha, o motorista Antônio Medeiros, 51, vai vencendo os obstáculos há mais de dez meses. “Faz uns dez anos que eu dirijo ônibus, mas como essa linha é a primeira vez”, garante.

A buraqueira traz atraso e paradas incertas aos passageiros. “Um dia, ele passa numa rua, depois em outra. É na que tiver melhor no dia. A gente compreende, mas para os usuários fica difícil também”, explica a dona de casa Miriam Espíndola, 34. Ao longo do percurso, o motorista começa a parar “onde dá”, já que até os locais das paradas ficam inabilitados para um desembarque seguro.

O 383 é a condução das irmãs Taís Lopes, 12, e Talita Lira, 9, para ir e vir da escola. Ainda no terminal do Siqueira, elas já sentem a carência da linha por só possuir dois ônibus. “Vou trazer é um banquinho para sentar aqui. Ele demora demais”, impacienta-se Talita. Ônibus quebrado é outra consequência que as meninas já sentiram por conta das ruas ruins. “Uma vez, o pneu furou e a gente quase chegou atrasada na escola”, completa Taís.

Nas chacoalhadas do carro, ainda há quem encontre equilíbrio para compreender as informações no papel “que precisa ser estudado”. O auxiliar de construção civil José Ailton Costa, 20, que trabalha no bairro Jatobá há um mês e meio, bem que tenta. “Atrapalha sim, é complicado, mas o tempo que eu tenho pra estudar é esse”, justifica.

A labuta do motorista Raimundo, que começa às 4h20min, no comando do 383, só termina depois de quase dez viagens completas (ida e volta do terminal Siqueira) da “linha ruim”, todos os dias. As consequências do trajeto, ele sente no próprio corpo e encara com simpatia. “Com certeza no IML (Instituto Médico Legal) tem coluna melhor que a minha”, sorri com a aparente certeza de que pouca coisa possa mudar um dia.

Fonte: JORNAL O POVO, edição do dia 30/04/2011.

terça-feira, 26 de abril de 2011

VALOR DE HONORÁRIOS E TURBINA DE AVIÃO


Achei bacana, por isso reproduzo abaixo, a crônica de autoria do meu amigo Dr. Marcos Duarte, editor da revista jurídica Leis&Letras, com a qual colaboro, vez por outra, escrevendo sobre trânsito.
Segue o texto para reflexão dos especialistas (nas mais diversas áreas do conhecimento) e, também, para aqueles que - necessitando dos serviços especializados - apresentam suas demandas a esses profissionais:

Fortaleza, Ceará, Brasil - Quando um cliente acha elevado o valor de meus honorários, às vezes tenho vontade de contar a seguinte estorinha que ouvi de alguém com as devidas adaptações. Dedico este texto ao meu amado e velho pai, excelente mecânico que nunca soube cobrar honorários.

Um Airbus A330, de última geração, teve uma pane em terra com 300 passageiros a bordo. As turbinas não funcionavam. Eram duas horas da manhã e nenhum mecânico conseguia a solução.

Alguém lembrou de um velho mecânico aposentado, mas muito bom quando em atividade.
Tiraram o velho da cama e ele prontamente chegou na aeronave somente com uma pequena maleta de ferramentas.

Demorou uns dez minutos olhando aqueles equipamentos muito modernos, computadores sofisticados. Todos desacreditando naquela forma simplória de detectar a parada acidental e repentina dos motores, por defeito de funcionamento.

De repente, o velho mecânico tirou uma chave de fenda muito pequena da maleta e afirmou com humildade:
- Conserto o avião em um minuto e meu serviço custa cem mil reais.

O comandante, do alto de sua arrogância, foi taxativo: O senhor está maluco! Esta aeronave é a mais moderna do mundo, não sabe o que está dizendo, cobrar uma quantia desta com uma chave de fenda na mão!

O velho mecânico já se preparava para ir embora quando o chefe dos mecânicos ponderou que ou deixavam ele tentar ou o avião ficaria retido e todos os passageiros teriam que ser acomodados na cidade, com maiores custos para a empresa.
Após consultarem o departamento financeiro da companhia o serviço foi aprovado desde que o mecânico emitisse nota fiscal de serviços discriminando, exaustivamente, todo o procedimento para justificarem em possível auditoria.

O velho pegou a pequena chave e apertou diretamente um parafuso que estava solto no imenso painel de comando que acionava as turbinas e determinou, já guardando sua preciosa ferramenta: podem ligar.

As turbinas do Airbus A330 roncaram fortes como trovões. Todos aplaudiram.
O velho mecânico sacou um bloco de Nota Fiscal amassado, com carbonos mais amassados ainda. Pediu uma caneta Bic a alguém e escreveu com firmeza:

01. Aperto de um parafuso:……………………………………..…R$ 10,00.
02. Saber qual o parafuso que deveria ser apertado: …….R$ 99.990,00.

Podem passar a grana. E voltou para dormir o sono dos justos.

(Marcos Duarte, advogado por vocação).

Pinçado do blog "direito e informação", do Dr. Marcos Duarte. Disponível em: http://blog.opovo.com.br/direitoeinformacao/valor-de-honorarios-e-turbina-de-aviao/, acesso em 26/04/2011.

Obs.: post dedicado ao meu amigo Sales, da Universal Informática, em Quixeramobim, que (agora estou sabendo) acompanha o blog.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

ENQUANTO ISSO NOS POSTOS DE COMBUSTÍVEIS...


Fonte: site "A Charge Online". Charge produzida por Ivan para "A Charge Online".

BALANÇO DA OPERAÇÃO SEMANA SANTA EM QUIXERAMOBIM-CE


"Se Deus não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela (Salmo 127:1)

Acabamos de vivenciar em Quixeramobim um feriadão bastante calmo, inclusive, no que se refere às ocorrências de trânsito. Tratou-se de um feriado de conotação religiosa, é verdade. Contudo, historicamente tem ficado patenteado que a Semana Santa, para boa parte das pessoas, representa mais uma segunda edição do feriado de carnaval dentro do mesmo ano, do que uma ocasião para reflexão. No feriadão que se encerra, entretanto, tivemos registros pontuais de ocorrências rotineiras, como pequenos desentendimentos domésticos, perturbações do sossego alheio provocadas por um ou outro incauto que se execedeu utilizando o som automotivo ou residencial e uma ocorrência de furto (mais uma lesão registrada no clube da COELCE, de quinta para sexta-feira) e... ficou nisso! Em uma cidade do porte de Quixeramobim, avalia-se como positiva a operação realizada e da qual participei ativamente. O RONDA buscou fazer sua parte. A Autarquia de Trânsito, o policiamento ostensivo geral da PM, o Corpo de Bombeiros e a co-irmã Polícia Civil, também. Atuando conjuntamente e "capitaneados" por Deus, tem-se um resultado satisfatório ao final do feriado que ora se encerra. Cumpre ressaltar, porém, que a população fixa e flutuante portou-se muito bem (com uma ou outra exceção, o que é compreensível).
Agradecimentos a todos que atuaram na operação, sacrificando a convivência com seus familiares em prol do bem comum, a segurança pública. Felicitações à comunidade que deu mostras de civilidade e, acima de tudo, graças a Deus!

terça-feira, 12 de abril de 2011

DOIS POLICIAIS CONTRA CINCO BANDIDOS EM MIRAÍMA


A crônica da tentativa de roubo do caixa eletrônico do Banco do Brasil de Miraíma (190 km de Fortaleza) é emblemática e pode ser resumida assim: o sargento da PM Francisco da Silva Árnou, 54, interrompe a conversa para dizer que Deus está a caminho. Todavia, não há o que temer. O policial, que continuaria a falar por alguns minutos sobre redenção e crença em Deus, também lembrou que, há duas semanas, sentiu uma opressão no espírito que não tinha tamanho. “Um medo terrível de morrer.” No auge da aflição, usou a fé como defesa: “Não faça isso. Eu sou ‘irmão’.”

Árnou e o soldado Cícero Romão Domingos Lopes, 39, estreavam na vigília da pequena cidade. Pertenciam ao batalhão da vizinha Itapipoca, mas haviam sido transferidos, e agora representavam o único anteparo entre a criminalidade e os 13 mil habitantes cujo maior susto até ali tinha sido um ou outro roubo de galinha. E o maior estampido escutado eram os fogos de artifício nas festas juninas.

Naquela noite quarta-feira, 30 de março, os dois eram a PM cearense no município, que tem uma farmácia, uma rua larga, um mecânico, uma igreja, um bar com sinuca, um sem sinuca e dois caixas de banco. Estavam sentados debaixo de uma árvore na calçada da avenida Lindolfo Braga. Lá funciona o destacamento da PM, um imóvel que, “quando, chove, molha tudo e as lâmpadas não acendem”. E, “dia sim, dia não, falta água”.

Passava das 22 horas. Os cinco homens desceram do carro, apontaram fuzis para a dupla e pediram: deitem-se no chão. Não foi difícil. Afinal, tinham dado de cara com um efetivo minguado, desfalcado (o terceiro plantonista estava de licença médica) e a pé, visto que havia quase 15 dias a viatura estava no conserto. “Nós deitamos, claro”, conta Árnou, já refeito do susto. “Os marginais vestiam balaclava, luvas pretas e colete à prova de bala. Usavam fuzis e pistolas. Mas eram amadores. Ficaram 15 minutos aqui e discutiram muito”. Não sabiam se punham os homens de bruços ou de costas para o chão.

O restante do tempo foi gasto na malfadada tarefa de suspender o caixa eletrônico e depositá-lo no carro, mas os R$ 400 mil confinados na máquina recusaram-se a seguir viagem. Segundo os policiais, foram quarenta minutos de terror, durante os quais tiros foram disparados na direção de quem passasse na praça àquela hora. Três pessoas que sacavam dinheiro foram obrigadas a cooperar para que a ilicitude alcançasse o objetivo.

Uma jovem foi baleada na clavícula, mas passa bem. Na fuga, tomados como reféns, os PMs atravessaram dois quilômetros de estrada esburacada no bagageiro apertado da caminhonete, que foi abandonada logo à frente e, em seguida, incendiada. “Quando chegou num ponto, eles mandaram a gente descer”, diz o praça. “Ainda levamos carreira de cachorro”, completa o sargento.

Mesmo acossados por cães no caminho de volta, mal bateram os pés na parte urbana de Miraíma, o susto foi grande: “O pessoal aplaudiu, foi legal. Diziam que a gente era herói”, relembra Cícero. Mas os assaltantes compensaram a falta do dinheiro fazendo “compras” no destacamento da PM, de onde saíram com seis coletes à prova de balas, seis pares de algema e armas. Enquanto abarrotavam o carro com munição e armas de uso exclusivo da Polícia, Árnou, temendo pela própria vida, interpelou um dos criminosos: “Não faça isso. Eu sou ‘irmão’.”

Onde

ENTENDA A NOTÍCIA
Com 13 mil habitantes, Miraíma, na região Norte do Estado, tem um destacamento policial com efetivo de três PMs distribuídos por plantão. A cidade sofreu tentativa de assalto no dia 30 de março, quando bandidos armados tentaram roubar um caixa do Banco do Brasil.

RESUMO DA SÉRIE

Violência no Interior
Em dois dias, O POVO mostrou que, em pequenas cidades do interior do Estado do Ceará, a falta de policiamento tem gerado insegurança entre os moradores dos municípios. Hábitos são modificados em virtude do medo constante de furtos e assaltos na região.

Miraíma
Em Miraíma, por exemplo,cidade localizada a 190 quilômetros de Fortaleza, moradores sentem-se desprotegidos. Além disso, as condições de trabalho dos policiais são precárias. Não há viaturas em situação adequada e as condições de higiene são precárias no destacamento.

Concurso
Na cidade, há apenas três policiais militares para 13 mil habitantes.
De acordo com o comando da Polícia Militar, parte dos problemas será resolvida com a realização de concurso e a criação da Polícia de Divisas.

Fonte: JORNAL O POVO, 12.04.2011

terça-feira, 5 de abril de 2011

OS CARROS MAIS ROUBADOS DO BRASIL


Segundo os dados do Denatran, veículos da Fiat e da Volkswagen são os mais roubados da lista, com quatro aparições cada

Populares não aparecem na lista São Paulo – No Brasil, 264.381 carros foram roubados em 2010. Onipresentes nas pistas, os populares também saíram na frente em número de ocorrências. Juntos, Gol, Palio, Uno e Corsa responderam por nada menos que 35% dos registros. Mas a realidade é outra quando analisada a quantidade de roubos em relação à frota circulante. Por esse parâmetro, os automóveis mais baratos sequer aparecem no ranking dos carros mais visados por ladrões e quadrilhas especializadas. “Em números absolutos, os carros populares são mais roubados porque são também os mais vendidos. A frequência é um dado mais efetivo, porque é proporcional”, explica Neival Freitas, diretor executivo da Federação Nacional de Seguros Gerais. Antes de fixar o preço cobrado para o seguro de um carro, as empresas também utilizam esse tipo de análise.

A amostra varia caso a caso pois apenas os automóveis que já figuram na carteira da seguradora são levados em conta para o cálculo do “todo”. “é justamente por isso que o preço cobrado pela cobertura de um mesmo veículo não é igual”, emenda Freitas. A pedido de EXAME.com, a CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização) compilou dados do Denatran para chegar aos carros mais roubados do país. Se o resultado mostra que em média 6 em cada 1.000 carros brasileiros foram roubados no ano passado, alguns modelos chegaram a dobrar essa proporção. Confira quais são eles:

1. Fiat Stilo - Concebido para competir de frente com o Volkswagen Golf, o Stilo chegou no país em setembro de 2002. No quesito itens de série, bateu o concorrente ao oferecer, por um preço muito semelhante, computador de bordo, vidros elétricos e regulagem do volante. Mas isso não foi o bastante para cair no gosto do público. No Salão do Automóvel do ano passado, a montadora italiana anunciou a entrada do Fiat Bravo no mercado, seu sucessor e herdeiro de plataforma. Apesar de ter saído de linha em 2010, o hatch médio foi o carro mais roubado do país: 14 ocorrências para cada 1.000 veículos circulando nas ruas. “Carros que deixam de ser produzidos tendem a ser mais vantajosos para o desmanche pelo fato das peças de reposição ficarem mais difíceis e caras”, diz Neival Freitas, da Federação Nacional de Seguros Gerais.

2. Fiat Punto - Situando-se entre o segmento dos hatches e dos compactos premium, o Punto foi lançado no Brasil em 2007. No ano passado, foram 13 roubos para cada 1.000 veículos existentes. Na Europa, o Punto foi o grande responsável por alavancar as vendas da Fiat depois de uma virada de século nada animadora. Por aqui, ele chegou com o objetivo de competir com o Volkswagen Polo e com o Citröen C3. Em 2010, foram vendidos mais de 35.000 unidades do carro.

3. Volkswage Spacefox - A SpaceFox começou a ser vendida no Brasil em 2006, com a proposta de aproveitar as características do Fox em um carro mais espaçoso, com características de van. Além de amplo espaço interno, a perua também tem peças baratas. No Brasil, seus donos mais antigos já passaram por dois recalls: um pelo banco corrediço, que ameaçava cortar os dedos, e outro pela lanterna de neblina, que lembrava a luz de ré ligada. Terceiro carro mais roubado do país, a SpaceFox apresentou uma frequência de 12 roubos para cada 1.000 veículos em 2010.

4. Volkswagen CrossFox - Com pneus mais altos e calços na suspensão, o CrossFox não foi um projeto primordial para a Volkswagen. No lançamento mundial do Fox, entretanto, ele roubou a cena e passou a estampar as revistas especializadas como o grande trunfo da montadora. Feito para ganhar os aventureiros da cidade, o CrossFox começou a ser vendido no Brasil a partir de 2005. Em 2010, ele ganhou a quarta posição no ranking dos carros mais roubados, com 11 ocorrências para cada 1.000 caros.

5. Peugeot 307 - A frequência de roubos do Peugeot 307 empatou com a do CrossFox. A diferença é que o carro da montadora francesa levou a melhor no número absoluto de veículos roubados: 962 contra 1.330 do compacto off-road. No Brasil, o carro foi lançado em 2002 e só ganhou a primeira plástica em 2007. Essa constância pode estar entre as explicações para ele figurar no ranking. “Veículos mantidos em linha por muito tempo, com modelos que se repetem por anos, acabam sendo mais visados porque as mesmas peças podem ser usadas em diferentes carros”, afirma Neival Freitas.


Fonte: PORTAL DO TRÂNSITO (com adaptações), acesso em 05.04.2011