"O que é que se encontra no início? O jardim ou o jardineiro? É o jardineiro. Havendo um jardineiro, mais cedo ou mais tarde um jardim aparecerá. Mas, havendo um jardim sem jardineiro, mais cedo ou mais tarde ele desaparecerá. O que é um jardineiro? Uma pessoa cujo pensamento está cheio de jardins. O que faz um jardim são os pensamentos do jardineiro. O que faz um povo são os pensamentos daqueles que o compõem." (Rubem Alves)

sábado, 30 de março de 2013

DE BICICLETA: SEMEANDO ÁRVORES E BONS EXEMPLOS

Coisas para fazer antes de morrer: escreva um livro, tenha um filho e plante uma árvore. O clássico trio de tarefas para tornar sua vida significativa e eternizar a sua pessoa é bonito e inspirador, mas nem todos seguem ao pé da letra essas divertidas “obrigações”.

Pois Henrique Lorenzi tem cumprido muito bem o último item: há 20 anos, planta árvores por São Paulo – e ele vai de bicicleta!

Explicamos: sobre duas rodas e com seus 66 anos de idade, o disposto Henrique busca locais com pouco verde. Podem ser avenidas ou quaisquer áreas carentes de uma planta, uma vida em meio à selva de pedras. Ele já plantou mais de mil mudas. Mil. Isso, mil.

Esse é o tipo de iniciativa a ser tomada como exemplo e inspiração. Movimentos como o Mão na Praça reúnem pessoas interessadas em revitalizar áreas verdes esquecidas na cidade. E não importa sua área de atuação: plantar faz bem. E combinemos, dá muito menos trabalho do que escrever um livro. Plante. Conviva.

Créditos para Movimento Conviva (http://www.movimentoconviva.com.br/site/). Imagem: reprodução/livegreentoronto.

terça-feira, 26 de março de 2013

CAPACETE NORTE-AMERICANO INOVA COM AMORTECEDORES DENTRO DO CASCO

Os pequenos amortecedores são colocados entre o casco e o revestimento interno do capacete

Por quase 60 anos, a tecnologia de construção de capacetes tem sido praticamente a mesma: casco de plástico injetado com um revestimento interno de poliestireno com uma forração de espuma. Entretanto a pequena fabricante de capacetes californiana 6D Helmets está inovando esse processo. Patente da marca, a tecnologia ODS (Omni-Directional Suspension) nada mais é que uma suspensão totalmente ativa dentro do capacete, um sistema de gestão da energia cinética gerada pelos impactos.

O principal objetivo da 6D Helmets era simples: projetar um capacete melhor para a prática do off-road, que diminuísse a possibilidade de concussões na cabeça causadas por acidentes em baixa velocidade, muito comuns na prática do Motocross. Com o sistema ODS, existe uma espécie de gel entre o casco e o revestimento interno de isopor que cria um espaço de ar isolante. Este material elastomérico colocado entre os dois planos dá uma qualidade multidirecional de amortecimento, em seis direções diferentes (daí o nome 6D). É este isolamento dos amortecedores em torno do revestimento completo, combinado com o espaço de ar isolante, que proporciona a capacidade de movimentação da suspensão ODS. Para entender melhor o funcionamento do sistema, assista a uma animação nesse link: http://vimeo.com/60213809.
O piloto Eli Tomac da equipe Geico Honda já utiliza o capacete 6D

Para se ter uma noção, a uma velocidade de 9 km/h, os capacetes 6D transferem uma força de 49 g para a cabeça do piloto. Um capacete convencional passa 79 g à mesma velocidade. Velocidades tão baixas podem parecer um pouco demais, mas, a maioria dos acidentes nas pistas de Motocross são quedas em baixa velocidade. As velocidades citadas não se referem à velocidade que a motocicleta estava, e sim a que velocidade o capacete colidiu com o chão.
A 6D Helmets atualmente fornece seus capacetes para os pilotos da equipe Geico Honda Team, que compete no AMA Supercross e AMA Motocross, campeonatos norte-americanos da modalidade. Para conhecer mais sobre o produto e os preços, dê uma olhada no site da 6D Helmets. (por Roberto Brandão Filho)

Créditos para o Blog INFOMOTOS.

sexta-feira, 15 de março de 2013

A BRIGA DAS BICICLETAS POR ESPAÇO NO TRÂNSITO MOTORIZADO

A escassez de oferta de vias seguras para circulação de bicicletas inibe o uso do veículo no dia a dia

Sem poluir o meio ambiente e promovendo a diminuição do sedentarismo das pessoas em uma sociedade cada vez mais tecnológica e motorizada, as bicicletas surgem como alternativa sustentável ao processo de melhorias na mobilidade urbana.

O problema é a falta de infraestrutura ideal para garantir a circulação segura do veículo no trânsito das grandes capitais. Em busca de alternativas, o grupo Ejesa, por meio dos jornais Brasil Econômico eO Dia, promove o seminário "Mobilidade Urbana", amanhã, em São Paulo.

Antes visto apenas como uma opção de lazer, as bicicletas ganharam importância como meio de transporte. Na Europa, os governantes investem pesado em vias específicas para turistas e moradores se locomoverem pedalando.

Copenhagen, na Dinamarca, e Amsterdã, na Holanda, viraram símbolos mundiais destas alternativas. Mas, até grandes cidades, como Paris e Barcelona, apresentam opções para os ciclistas.

No Brasil, as bicicletas ainda não ganharam apoio maciço das autoridades. Mas, há iniciativas de algumas prefeituras, como as do Rio de Janeiro e São Paulo, em parceria com o banco Itaú, que permitem o aluguel de bicicletas disponíveis em estações localizadas em pontos estratégicos da cidade. Trata-se dos projetos Bike Sampa e Bike Rio.

No entanto, a circulação das bicicletas se resume a trechos curtos das capitais, e pior, sem um espaço adequado. A grande discussão é se deve instalar ciclofaixas ou ciclovias para os ciclistas.

"A instalação de ciclofaixas exige um nível de investimento menor, mas a necessidade de educação no trânsito é muito maior para ter o respeito do ciclista. Quando você faz uma ciclovia como uma unidade separada, o investimento é muito grande, às vezes inviável, pois a malha viária já está pronta", explica Claudio Rosa Júnior, presidente da Kasinski, que produz bicicletas elétricas para tornar a viagem mais confortável.

Outro problema atual é que as ciclofaixas e ciclovias projetadas pelos governantes visam mais o lazer. São instaladas aos domingos e com a intenção de permitir a chegada aos parques. O objetivo dos usuários é copiar um modelo chinês de integração para tornar a bicicleta um transporte diário.

"Na China há ciclovias para distâncias maiores, mas ao chegar a um ponto específico, você tem acesso a ciclofaixas para áreas interna dos bairros", explica Rosa Júnior.

Créditos: Brasil Econômico - André Pires

domingo, 10 de março de 2013

PORTO ALEGRE: CICLISTAS PEDALAM NUS PARA PEDIR MAIS RESPEITO NO TRÂNSITO

Mostrar a fragilidade de seus corpos e pedir mais respeito no trânsito. Foi com esse intuito que um grupo de ciclistas pedalou sem roupa (ou quase isso) na tarde deste sábado na Capital.

A concentração do grupo, que ocorreu às 18h, deixou o largo Zumbi dos Palmares, na Cidade Baixa, lotado de curiosos e simpatizantes da causa. De lá, os ciclistas seguiram até o Largo Glênio Perez, onde fizeram uma manifestação na frente da Prefeitura Municipal.

A "Pedalada Pelada de Porto Alegre" reuniu centenas de ciclistas e integra a campanha mundial World Naked Bike Ride e ocorreu simultaneamente em Florianópolis, São Paulo e em outras cidades de pelo menos cinco países (África do Sul, Austrália, Argentina, Chile e Santiago).

A nudez não era obrigatória para participar da ação e muitos ciclistas optaram por usar apenas poucas peças de roupa. Divulgada nas redes sociais, o código de vestimenta da pedalada seguia o slogan "tão nu quanto você ousar".

Créditos para Zero Hora.

quinta-feira, 7 de março de 2013

PROIBIDO ENGORDAR: PARA "MELHORAR IMAGEM", VIETNÃ VETA AGENTES DE TRÂNSITO OBESOS

Com o objetivo de melhorar a imagem, as autoridades de Hanói, no Vietnã, decidiram que os agentes barrigudos serão banidos do trabalho de orientação do trânsito na capital.

Segundo o chefe de polícia Dao Vinh Thang, os agentes barrigudos serão retirados das ruas e deslocados para o trabalho interno.

"Essa é uma das estratégias para melhorar a imagem dos agentes de trânsito de Hanói em 2013", disse Thang.

O G1 (Planeta Bizarro) é a fonte da notícia literalmente transcrita para o direitodeirevir.

Obs.: título alterado.

Breve reflexão: melhorar "a imagem" institucional (o que considero altamente improvável!) a partir de uma decisão tão esdrúxula quanto essa, trará algum benefício para os cidadãos usuários do trânsito?

segunda-feira, 4 de março de 2013

NATAL-RN: INSPETOR DE TRÂNSITO TEM A MOTO FURTADA DURANTE ENTREVISTA

O inspetor de trânsito Carlos Eugênio, que há 13 anos trabalha na Secretaria de Mobilidade Urbana da Prefeitura de Natal, procura pela moto que ele usa para trabalhar, de placa OJT-0176 (Natal/RN). Segundo o próprio inspetor, o veículo foi levado por um ladrão na manhã desta segunda-feira (4), por volta das 8h40, enquanto ele dava entrevista a emissoras de televisão sobre mudanças no trânsito da capital.

Carlos Eugênio contou que deixou a motocicleta parada entre os cruzamentos da Av. Lima e Silva com a Romualdo Galvão, no bairro de Lagoa Nova, zona Sul da cidade. “Foi muito rápido. Não demorei mais que dez minutos nas entrevistas. E ninguém viu nada”, acrescentou.

O inspetor disse ainda que isso nunca havia acontecido antes. “Tenho 13 anos de carreira e é a primeira vez que sou roubado. O pior é que a moto não é minha, é da Semob”, lamentou.

Por fim, o inspetor deixou dois números de telefone para que as pessoas liguem avisando se tiverem alguma pista do ladrão ou encontrarem a moto. “Podem ligar para o (84) 3232-9114 ou 3232-9121”, listou.

Após ter a moto furtada, o inspetor prestou queixa na Polícia Civil e comunicou o fato à Polícia Rodoviária Federal e PM. Além da moto, o inspetor disse que o criminoso também levou a agenda dele, que estava no veículo contendo vários documentos pessoais. “Gostaria de recuperar pelo menos os documentos, que são importantes pra mim”, finalizou Carlos Eugênio.

Fonte: G1, Rio Grande do Norte