"O que é que se encontra no início? O jardim ou o jardineiro? É o jardineiro. Havendo um jardineiro, mais cedo ou mais tarde um jardim aparecerá. Mas, havendo um jardim sem jardineiro, mais cedo ou mais tarde ele desaparecerá. O que é um jardineiro? Uma pessoa cujo pensamento está cheio de jardins. O que faz um jardim são os pensamentos do jardineiro. O que faz um povo são os pensamentos daqueles que o compõem." (Rubem Alves)

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO: FUNÇÃO DAS MAIS RELEVANTES

Agente Suzianny, DMT de Jaguaribe

Por força da Lei Federal nº 12.821/2013, de 5 de junho deste ano, fica instituído o dia 23 de setembro como o Dia Nacional dos Agentes da Autoridade de Trânsito. A homenagem é das mais justas e a data, como se percebe, está inserida na Semana Nacional de Trânsito, que é comemorada anualmente no período de 18 a 25 de setembro, conforme prevê o vigente Código de Trânsito Brasileiro (art. 326).

Tecnicamente falando, o Agente da Autoridade de Trânsito é a “pessoa, civil ou policial militar, credenciada pela autoridade de trânsito para o exercício das atividades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento” (Anexo I do CTB). É o profissional atuante em umas das atividades mencionadas no conceito supra.
Agentes do DEMUTRAN de Aracati, em palestra que proferi naquela cidade, por ocasião da Conferência da Cidade (2013)
Em se tratando de servidor civil atuante na fiscalização, o Agente da Autoridade de Trânsito, ou simplesmente Agente de Trânsito, é bastante conhecido, verdadeiramente popularizado, pela expressão “guarda de trânsito”. Em alguns municípios, é identificado, também, pela cor do uniforme que ostenta: “azulzinho”, “marronzinho” etc.
Agente Edson, AMTQ, Quixeramobim
Em tese, todo Agente de Trânsito é um técnico dos mais qualificados. A dificílima missão que lhe é atribuída assim o exige. Digo dificílima, pois, em um país onde ainda há uma prevalência muito forte da “cultura de Gérson” (apregoando que “o mais importante é levar vantagem”) e onde em cada esquina pululam “autoridades” (os senhores do “você sabe com está falando?”) cometendo infrações e dando péssimos exemplos, fiscalizar condutas e exigir o cumprimento de normas, soa, para muitas pessoas, como verdadeira afronta.

Para concluir, desejo a você, amigo ou amiga Agente de Trânsito, que as contrariedades e as dificuldades vivenciadas no exercício de sua importante missão sejam raras. Tão raras quanto encontrar um condutor ou proprietário que, uma vez flagrado cometendo infração de trânsito, admite a falha e, de bom grado, compreende e aceita que você exerça o seu papel.

Ao mesmo tempo, torço para que as alegrias e, quem sabe, até mesmo o seu salário, sejam multiplicados pelas vezes que você já foi obrigado(a) a ouvir argumentos falaciosos (ou, para ser mais direto, desculpas esfarrapadas, mentiras) por parte de condutores distraídos, descuidados, desavisados ou, simplesmente, mal-educados mesmo, que você já abordou e que ainda há de abordar.    

Forte abraço.